A comunicação interpessoal entre paciente e médico, com o auxílio da semiótica, é um instrumento capaz de curar doenças. Além do Bisturi – Novas Fronteiras na Comunicação Médica, do médico-cirurgião e cancerologista, André Perdicaris, desenvolve a temática acima. Doutor em Comunicação pela PUC-SP e professor do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UniSantos, André Perdicaris, ao escrever o livro, foi além do que se sabia até então sobre a relação entre paciente e seu meio de convívio social, emocional e espiritual. Para Perdicaris, o desequilíbrio pessoal é um dos fatores que influenciam negativamente o estado de espírito da pessoa. Com isso, o sistema imunológico enfraquece e a pessoa fica mais suscetível ao aparecimento de doenças.

Neste contexto, onde a doença é a ponta de um “iceberg” de situações de riscos anteriores que a pessoa acumulou durante um bom tempo, a comunicação interpessoal entre o paciente e o médico é um dos caminhos para a cura, no resgate de forças até então desconhecidas. A observação da expressão corporal do paciente, e sua fala de suas histórias de vida, são as pistas que o mesmo fornece ao médico para demonstrar o seu estado.