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Mania de liberdade

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Descrição

Livro que destaca o legado da psiquiatria rebelde de Nise da Silveira (1905-1999). A obra é um desdobramento da premiada pesquisa de doutorado desenvolvida pelo antropólogo Felipe Magaldi no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGAS/MN/UFRJ). Ganhador do Prêmio Capes de Tese 2019, nas áreas Antropologia/Arqueologia, o autor apresenta aos leitores o que ele mesmo chama de Admirável Mundo Nise, mostrando a fascinante vida da psiquiatra alagoana e sua complexa relação com a luta antimanicomial no Brasil.
O título aborda a trajetória e a memória da doutora Nise, com foco em seu trabalho no Rio de Janeiro, a partir da década de 1940 até os dias atuais, em que permanece inspirando novas políticas públicas e produções culturais. O livro revela como o trabalho da médica se destacou pelo combate às intervenções biomédicas violentas e pela defesa de atividades artísticas e expressivas como forma de tratamento em saúde mental. Magaldi destaca que, para se aprofundar no legado da psiquiatra, mergulhou nas produções bibliográfica, documental e memorialística preexistentes sobre o trabalho dela. “Também realizei entrevistas com os seus colaboradores vivos e, principalmente, realizei um trabalho de campo, etnográfico, nas instituições vinculadas à memória e ao legado de Nise da Silveira”, revela.
Entre as instituições exploradas durante a pesquisa de Magaldi, destacam-se o Instituto Municipal de Assistência à Saúde Nise da Silveira, em Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro, onde estão localizados o Museu de Imagens do Inconsciente e a ocupação artística Hotel da Loucura. A Casa das Palmeiras, no bairro de Botafogo, também é um desses importantes espaços do legado nisiano.
Uma personagem que jamais se dobrou aos saberes hegemônicos
Em sua imersão pelo mundo da médica alagoana, realizado na interseção entre antropologia e história, Felipe Magaldi busca analisar as ideias originais de Nise. Com o livro, o antropólogo chama a atenção para o fato de que, apesar dos mitos de revolução existentes em torno da obra e do legado de Nise da Silveira, seu trabalho ainda não ganhou o devido reconhecimento, tendo sido frequentemente apagado ou esquecido da história da psiquiatria brasileira. Segundo ele, tal apagamento se deve a uma soma de fatores. “Eu chamo a atenção, por exemplo, para o fato de ser uma trajetória feminina, de uma migrante nordestina, uma ex-presa política durante o Estado Novo”, analisa.
Para Jane Russo, professora titular do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IMS/Uerj), o livro é “extremamente oportuno, pois cobre uma injusta lacuna na história da psiquiatria rebelde brasileira. Trata-se de um importantíssimo resgate de uma figura ao mesmo tempo central e marginal. (...) Marginal porque se recusou à certeza de um movimento estável e articulado”, assegura a pesquisadora, no texto de quarta capa.
Dividida em duas partes, com um total de oito capítulos, a obra corrobora e enfatiza a “mania de liberdade” de Nise como sua opção máxima de atuação, ou seja, “uma tentativa de nunca se conformar com os saberes hegemônicos e sempre tentar realizar o trabalho da maneira mais criativa e original possível”, ressalta o autor.
 
Em acesso comercial no SciELO Livros: http://books.scielo.org/id/8vq58

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Sinopse1Livro que destaca o legado da psiquiatria rebelde de Nise da Silveira (1905-1999). A obra é um desdobramento da premiada pesquisa de doutorado desenvolvida pelo antropólogo Felipe Magaldi no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGAS/MN/UFRJ). Ganhador do Prêmio Capes de Tese 2019, nas áreas Antropologia/Arqueologia, o autor apresenta aos leitores o que ele mesmo chama de Admirável Mundo Nise, mostrando a fascinante vida da psiquiatra alagoana e sua complexa relação com a luta antimanicomial no Brasil.
O título aborda a trajetória e a memória da doutora Nise, com foco em seu trabalho no Rio de Janeiro, a partir da década de 1940 até os dias atuais, em que permanece inspirando novas políticas públicas e produções culturais. O livro revela como o trabalho da médica se destacou pelo combate às intervenções biomédicas violentas e pela defesa de atividades artísticas e expressivas como forma de tratamento em saúde mental. Magaldi destaca que, para se aprofundar no legado da psiquiatra, mergulhou nas produções bibliográfica, documental e memorialística preexistentes sobre o trabalho dela. “Também realizei entrevistas com os seus colaboradores vivos e, principalmente, realizei um trabalho de campo, etnográfico, nas instituições vinculadas à memória e ao legado de Nise da Silveira”, revela.
Entre as instituições exploradas durante a pesquisa de Magaldi, destacam-se o Instituto Municipal de Assistência à Saúde Nise da Silveira, em Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro, onde estão localizados o Museu de Imagens do Inconsciente e a ocupação artística Hotel da Loucura. A Casa das Palmeiras, no bairro de Botafogo, também é um desses importantes espaços do legado nisiano.
Uma personagem que jamais se dobrou aos saberes hegemônicos
Em sua imersão pelo mundo da médica alagoana, realizado na interseção entre antropologia e história, Felipe Magaldi busca analisar as ideias originais de Nise. Com o livro, o antropólogo chama a atenção para o fato de que, apesar dos mitos de revolução existentes em torno da obra e do legado de Nise da Silveira, seu trabalho ainda não ganhou o devido reconhecimento, tendo sido frequentemente apagado ou esquecido da história da psiquiatria brasileira. Segundo ele, tal apagamento se deve a uma soma de fatores. “Eu chamo a atenção, por exemplo, para o fato de ser uma trajetória feminina, de uma migrante nordestina, uma ex-presa política durante o Estado Novo”, analisa.
Para Jane Russo, professora titular do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IMS/Uerj), o livro é “extremamente oportuno, pois cobre uma injusta lacuna na história da psiquiatria rebelde brasileira. Trata-se de um importantíssimo resgate de uma figura ao mesmo tempo central e marginal. (...) Marginal porque se recusou à certeza de um movimento estável e articulado”, assegura a pesquisadora, no texto de quarta capa.
Dividida em duas partes, com um total de oito capítulos, a obra corrobora e enfatiza a “mania de liberdade” de Nise como sua opção máxima de atuação, ou seja, “uma tentativa de nunca se conformar com os saberes hegemônicos e sempre tentar realizar o trabalho da maneira mais criativa e original possível”, ressalta o autor.
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Em acesso comercial no SciELO Livros: http://books.scielo.org/id/8vq58
Autor1MAGALDI, FELIPE

Especificação

ISBN9786557080092
TítuloMania de liberdade
EditoraEDITORA FIOCRUZ
Formato16 X 23 cm
Espessura1.8 cm
Páginas356
IdiomaPortuguês
AssuntoSAUDE E MEDICINA
Tipo de CapaLIVRO BROCHURA (PAPERBACK)
Edição1ª Edição

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