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Filosofia, religião e psicanálise
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SINOPSECARACTERÍSTICAS

Descrição

Nada obstante é notar como que o pensamento de Platão abre os trabalhos e serve de ponte para os problemas da religião e da psicanálise. Retomado em outros capítulos, O Banquete é um cenário sempre muito instigante para leituras do amor, seja ele articulado ao desejo, à pulsão de morte, ou ao próprio problema da Deus. O problema do Mal também é abordado a partir de uma interessante discussão sobre a angústia no pensamento do teólogo Søren Kierkegaard e Santo Agostinho. Não obstante, temáticas caras para a religião como, por exemplo, o pecado original e a dicotomia entre fé e razão não poderiam ficar de fora. É possível notar, tanto na obra de Sigmund Freud quanto na de Jacques Lacan, um constante diálogo com a religião, mesmo que para criticá-la. A noção de pai, ou Pai, que não se limita à paternidade e ocupa um lugar de operador simbólico, como se pode notar em muitos textos freudianos, é um bom exemplo disso. Tal noção está presente no interdito que permite ao sujeito o acesso ao desejo, na constituição de uma consciência moral presente no interior do aparelho psíquico e nas identificações que constituem os processos de liderança. Ou seja, além da religião, a filosofia e a psicanálise também transitam por esse operador. As filosofias moderna e contemporânea também ocupam destaque no presente livro. Hegel com Merleau-Ponty, Nietzsche com Foucault, são outros exemplos interessantes de aproximações e afastamentos entre o pensamento de autores importantes que o leitor encontrará. O pensamento de Foucault é ainda retratado individualmente no capítulo que versa sobre a noção de hipótese repressiva - ponto importante de sua obra. Por fim, Santo Agostinho é novamente trazido à discussão, agora com Saussure e Lacan a respeito do signo. Signos, significantes, significados... Elementos que constroem a linguagem e as demais formas de comunicação do humano, como por exemplo, a literatura. E por falar em literatura, Albert Camus é retratado a partir de uma leitura psicanalítica de seu romance O Estrangeiro. É-nos caro, também, reconhecer que cada capítulo - dos quatorze que o leitor encontrará - nos apresenta uma obra por si e o conjunto deles uma discussão ímpar nessa interface importantíssima para o conhecimento humano. A interface entre aquela que se propõe a discussão sobre o ser e o mundo, outra que nos apresenta uma leitura suprema das vicissitudes da vida, e uma terceira que se faz marca faltante ao saber que não pode explicar tudo, muito embora sempre se propondo a ser um saber entre vários.

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Sinopse1Nada obstante é notar como que o pensamento de Platão abre os trabalhos e serve de ponte para os problemas da religião e da psicanálise. Retomado em outros capítulos, O Banquete é um cenário sempre muito instigante para leituras do amor, seja ele articulado ao desejo, à pulsão de morte, ou ao próprio problema da Deus. O problema do Mal também é abordado a partir de uma interessante discussão sobre a angústia no pensamento do teólogo Søren Kierkegaard e Santo Agostinho. Não obstante, temáticas caras para a religião como, por exemplo, o pecado original e a dicotomia entre fé e razão não poderiam ficar de fora. É possível notar, tanto na obra de Sigmund Freud quanto na de Jacques Lacan, um constante diálogo com a religião, mesmo que para criticá-la. A noção de pai, ou Pai, que não se limita à paternidade e ocupa um lugar de operador simbólico, como se pode notar em muitos textos freudianos, é um bom exemplo disso. Tal noção está presente no interdito que permite ao sujeito o acesso ao desejo, na constituição de uma consciência moral presente no interior do aparelho psíquico e nas identificações que constituem os processos de liderança. Ou seja, além da religião, a filosofia e a psicanálise também transitam por esse operador. As filosofias moderna e contemporânea também ocupam destaque no presente livro. Hegel com Merleau-Ponty, Nietzsche com Foucault, são outros exemplos interessantes de aproximações e afastamentos entre o pensamento de autores importantes que o leitor encontrará. O pensamento de Foucault é ainda retratado individualmente no capítulo que versa sobre a noção de hipótese repressiva - ponto importante de sua obra. Por fim, Santo Agostinho é novamente trazido à discussão, agora com Saussure e Lacan a respeito do signo. Signos, significantes, significados... Elementos que constroem a linguagem e as demais formas de comunicação do humano, como por exemplo, a literatura. E por falar em literatura, Albert Camus é retratado a partir de uma leitura psicanalítica de seu romance O Estrangeiro. É-nos caro, também, reconhecer que cada capítulo - dos quatorze que o leitor encontrará - nos apresenta uma obra por si e o conjunto deles uma discussão ímpar nessa interface importantíssima para o conhecimento humano. A interface entre aquela que se propõe a discussão sobre o ser e o mundo, outra que nos apresenta uma leitura suprema das vicissitudes da vida, e uma terceira que se faz marca faltante ao saber que não pode explicar tudo, muito embora sempre se propondo a ser um saber entre vários.
Autor1MOHR, ALLAN MARTINS

Especificação

ISBN9788555076213
TítuloFilosofia, religião e psicanálise
EditoraPRISMAS
Formato14 X 21 cm
Espessura2,2 cm
Páginas350
IdiomaPortuguês
AssuntoRELIGIAO E ESPIRITUALIDADE
Tipo de CapaLIVRO BROCHURA (PAPERBACK)
Edição1ª Edição
Ano de Publicação2017

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