O fotógrafo e historiador da arte Luiz Eugenio Teixeira Leite faz o lançamento de seu segundo livro, A SÃO PAULO QUE SÃO PAULO NÃO VÊ, em parceria com o arquiteto e historiador Carlos A. C. Lemos.
Assim como em seu livro de estreia, O RIO QUE O RIO NÃO VÊ, lançado em 2012, Teixeira Leite aborda a ornamentação eclética na arquitetura civil da cidade. A partir de detalhes nas fachadas, o historiador conta um pouco sobre a história da construção e interpreta a função simbólica desses ornamentos no uso original do imóvel.
O autor iniciou a nova pesquisa em 2013, tendo catalogado quase 450 imóveis paulistanos do fim do século XIX até meados do século XX. Deste contingente incluiu 92 imóveis na publicação. Ali estão, por exemplo, o Palacete dos Campos Elíseos, opulenta residência do rico cafeicultor Elias Chaves e posterior sede do governo, até o Teatro Municipal de Ramos de Azevedo, passando pela Vila Itororó, os prédios do Pátio do Colégio, a Prefeitura dos Matarazzo e tantos outros.
Ilustrado com ricas imagens de esculturas, baixos-relevos e painéis de azulejos das fachadas da cidade, todas produzidas pelo autor, o livro cita 84 profissionais da construção do período, entre arquitetos e construtores, e 43 artistas e artesãos, alguns consagrados, como Brecheret e Di Cavalcanti, e outros nem tanto, como Alfredo Galante, que produziu os lindos relevos em cerâmica policromada do Museu de Zoologia da USP, no bairro do Ipiranga.
O convidado para executar o texto histórico é ninguém menos que o arquiteto e historiador Carlos A. C. Lemos, uma espécie de memória viva da arquitetura paulistana do século XX, que traça um primoroso panorama da construção civil na cidade.
A rica publicação, editada pela Eleeteele, editora do autor, em parceria com a Artepadilla,tem apresentação em capa dura, 252 páginas, versão em Inglês e índice onomástico. A novidade fica por conta de um mapa remissivo da pesquisa, que localiza os imóveis estudados tanto pelos endereços como por seus nomes comuns.
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