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Poemas de natal
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SINOPSECARACTERÍSTICAS

Descrição

"Desde que comecei a escrever poesia a sério — ou mais ou menos a sério —, tentei compor um poema a cada Natal, como uma espécie de mensagem de congratulação. Muitas vezes perdi a oportunidade, deixei escapar. Uma ou outra circunstância me impediu". Assim, em uma entrevista dos anos noventa, Joseph Brodsky relembra seus Poemas de Natal, dezoito no total. Trinta e três anos dividem os primeiros versos dos últimos, escritos em 1995. Nos anos sessenta e setenta, os poemas natalícios são variações fantásticas, rabiosamente amargas, melancólicas, divertidas, inspiradas na festividade, mas quase liberadas da recorrência concreta. Como 24 de Dezembro de 1971: "Somos todos, no Natal, meio Reis Magos./ Nas mercearias, lama e aglomeração. Por umas latas de doce com gosto de café/ dá-se o assédio a um balcão/ por um monte de gente toda empacotada: cada um é ao mesmo tempo rei e camelo”. Nos anos oitenta a guinada, que é ao mesmo tempo temático e estilístico: justamente o evento da Natividade, um milagre que se repete pontualmente e ilumina o nosso destino, se faz espelho de uma reflexão sobre o tempo, a solidão e o amor que tem a leveza irônica de uma sonata mozartiana: Não importa o que havia em volta, e não importa/ se a tempestade uivando se estendia no profundo,/ se o espaço campestre era apertado/ e se não havia para eles outro lugar no mundo./ Primeiro, eles estavam juntos. Segundo,/ e principal, eles eram três e, doravante,/ tudo o que se fazia, regalava ou cozia,/ no mínimo, por três se dividia.

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Sinopse1"Desde que comecei a escrever poesia a sério - ou mais ou menos a sério -, tentei compor um poema a cada Natal, como uma espécie de mensagem de congratulação. Muitas vezes perdi a oportunidade, deixei escapar. Uma ou outra circunstância me impediu". Assim, em uma entrevista dos anos noventa, Joseph Brodsky relembra seus Poemas de Natal, dezoito no total. Trinta e três anos dividem os primeiros versos dos últimos, escritos em 1995. Nos anos sessenta e setenta, os poemas natalícios são variações fantásticas, rabiosamente amargas, melancólicas, divertidas, inspiradas na festividade, mas quase liberadas da recorrência concreta. Como 24 de Dezembro de 1971: "Somos todos, no Natal, meio Reis Magos./ Nas mercearias, lama e aglomeração. Por umas latas de doce com gosto de café/ dá-se o assédio a um balcão/ por um monte de gente toda empacotada: cada um é ao mesmo tempo rei e camelo”. Nos anos oitenta a guinada, que é ao mesmo tempo temático e estilístico: justamente o evento da Natividade, um milagre que se repete pontualmente e ilumina o nosso destino, se faz espelho de uma reflexão sobre o tempo, a solidão e o amor que tem a leveza irônica de uma sonata mozartiana: Não importa o que havia em volta, e não importa/ se a tempestade uivando se estendia no profundo,/ se o espaço campestre era apertado/ e se não havia para eles outro lugar no mundo./ Primeiro, eles estavam juntos. Segundo,/ e principal, eles eram três e, doravante,/ tudo o que se fazia, regalava ou cozia,/ no mínimo, por três se dividia.
Autor1BRODSKY, JOSEPH

Especificação

ISBN9788592649586
TítuloPoemas de natal
EditoraAYINE
Formato12 X 18 cm
Espessura0,9 cm
Páginas168
IdiomaPortuguês
AssuntoPOESIA
Tipo de CapaLIVRO BROCHURA (PAPERBACK)
Edição1ª Edição
Ano de Publicação2019

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