Campinas, meados do século XIX. Núcleo urbano da mais importante área de produção agrícola e agroindustrial da província de São Paulo. A elite de senhores rurais se preocupa em dar à recente cidade (1842) uma configuração moderna adequada aos princípios sanitários e estéticos presentes nos tratados teóricos e técnicos adotados por médicos, engenheiros e arquitetos. A composição do centro cívico nos moldes das cidades coloniais se desfaz no projeto que, em 1807, define o lugar para a edificação da Matriz nova e altera a centralidade urbana na direção das grandes fazendas de Sousas e Joaquim Egídio. Erradicar velhos hábitos da população e do comércio compõe, junto ao afastamento dos cemitérios para além da área urbanizada, um elenco de iniciativas conjugadas a novos códigos de conduta.