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MELHORES POEMAS - CESÁRIO VERDE
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SINOPSECARACTERÍSTICAS

Descrição

Vivendo em um período de encruzilhada da literatura portuguesa, o chamado realismo, ainda fortemente marcado pela retórica romântica, Cesário foi o único poeta de sua geração a se despojar integralmente do romantismo. Nos primeiros poemas, em busca de si mesmo, cultiva o epigrama cínico e o humor grotesco, à maneira de João Penha, muito em moda à época. Logo, sob a influência de Baudelaire, começa a afirmar a sua própria personalidade artística, expressando as mil e uma seduções da realidade ao seu redor, as coisas comuns do cotidiano, as burguesinhas lisboetas, os hotéis da moda, a atividade das regateiras, um piquenique, a feira livre; fatos dos quais extrai poemas cheios de cores, bem desenhados, como pequenos quadros ou aquarelas. Mas o poeta não se prende apenas aos aspectos amáveis da vida. Movido por ideais de justiça, solidariedade com os humildes, simpatia pelo povo, não se esquece do 'cardume negro' das varinas, dos operários 'enfarruscados e secos', e dos bairros miseráveis de Lisboa, "aonde miam gatas,/ e o peixe podre gera os focos de infecção". Um de seus últimos poemas, que ficou incompleto, denuncia com veemência o egoísmo dos ricos, em contraste com a miséria dos pobres.

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Sinopse1Vivendo em um período de encruzilhada da literatura portuguesa, o chamado realismo, ainda fortemente marcado pela retórica romântica, Cesário foi o único poeta de sua geração a se despojar integralmente do romantismo. Nos primeiros poemas, em busca de si mesmo, cultiva o epigrama cínico e o humor grotesco, à maneira de João Penha, muito em moda à época. Logo, sob a influência de Baudelaire, começa a afirmar a sua própria personalidade artística, expressando as mil e uma seduções da realidade ao seu redor, as coisas comuns do cotidiano, as burguesinhas lisboetas, os hotéis da moda, a atividade das regateiras, um piquenique, a feira livre; fatos dos quais extrai poemas cheios de cores, bem desenhados, como pequenos quadros ou aquarelas. Mas o poeta não se prende apenas aos aspectos amáveis da vida. Movido por ideais de justiça, solidariedade com os humildes, simpatia pelo povo, não se esquece do 'cardume negro' das varinas, dos operários 'enfarruscados e secos', e dos bairros miseráveis de Lisboa, "aonde miam gatas,/ e o peixe podre gera os focos de infecção". Um de seus últimos poemas, que ficou incompleto, denuncia com veemência o egoísmo dos ricos, em contraste com a miséria dos pobres.
Autor1PERRONE-MOISES, LEYLA

Especificação

ISBN9788526010161
TítuloMELHORES POEMAS - CESÁRIO VERDE
EditoraGLOBAL
Formato14 X 21 cm
Espessura1 cm
Páginas138
IdiomaPortuguês
AssuntoPOESIA
Tipo de CapaLIVRO BROCHURA (PAPERBACK)
Edição1ª Edição
Ano de Publicação2005

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