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Machismo, racismo, capitalismo identitário
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SINOPSECARACTERÍSTICAS

Descrição

"Machismo, racismo, capitalismo identitário" busca demonstrar os modos como as empresas capitalistas assimilam as pressões sociais decorrentes das lutas identitárias, em especial as lutas feminista e negra. Pablo Polese mostra neste livro que as empresas mais inovadoras estão incorporando as reivindicações e até as formas do identitarismo, usando-as como um dos fatores de crescimento da produtividade. Esta integração é fundamentalmente diferente do processo de assimilação das lutas dos trabalhadores, em que as lutas são, numa primeira fase, derrotadas internamente através de uma paulatina burocratização, e só assim desnaturadas é que são recuperadas e assimiladas pelo capitalismo. No processo de integração dos identitarismos, porém, não se verifica nenhuma deturpação da forma originária. Os identitarismos são incorporados tal e qual nos mecanismos da mais-valia relativa.
Por meio desses mecanismos, as empresas arquitetam toda uma infraestrutura social e assim se tornam aptas a integrar as demandas das populações “periféricas” e das lutas contra as opressões de raça, gênero e sexualidade. Ao assim proceder, reforçam suas próprias raízes políticas, ideológicas e culturais nos locais onde atuam, estreitando os laços econômicos entre patrões e trabalhadores. Com a dinamização das elites empresariais, decorrente das pressões das lutas identitárias, ganha novo fôlego o desenvolvimento capitalista. Este livro trata, portanto, do modo como os capitalistas lidam com a agenda da diversidade, se antecipando e convertendo a luta contra o machismo, a homofobia e o racismo em algo lucrativo.

Especificações Técnicas

Especificação

ISBN9788577156764
TítuloMachismo, racismo, capitalismo identitário
EditoraEDITORA HEDRA
IdiomaPortuguês
Formato12.7 X 19.1 cm
Espessura0.12 cm
Páginas230
AssuntoSOCIOLOGIA
Tipo de CapaLIVRO BROCHURA (PAPERBACK)
Edição1ª Edição
Ano de Publicação2020

Home

Sinopse1"Machismo, racismo, capitalismo identitário" busca demonstrar os modos como as empresas capitalistas assimilam as pressões sociais decorrentes das lutas identitárias, em especial as lutas feminista e negra. Pablo Polese mostra neste livro que as empresas mais inovadoras estão incorporando as reivindicações e até as formas do identitarismo, usando-as como um dos fatores de crescimento da produtividade. Esta integração é fundamentalmente diferente do processo de assimilação das lutas dos trabalhadores, em que as lutas são, numa primeira fase, derrotadas internamente através de uma paulatina burocratização, e só assim desnaturadas é que são recuperadas e assimiladas pelo capitalismo. No processo de integração dos identitarismos, porém, não se verifica nenhuma deturpação da forma originária. Os identitarismos são incorporados tal e qual nos mecanismos da mais-valia relativa.
Por meio desses mecanismos, as empresas arquitetam toda uma infraestrutura social e assim se tornam aptas a integrar as demandas das populações “periféricas” e das lutas contra as opressões de raça, gênero e sexualidade. Ao assim proceder, reforçam suas próprias raízes políticas, ideológicas e culturais nos locais onde atuam, estreitando os laços econômicos entre patrões e trabalhadores. Com a dinamização das elites empresariais, decorrente das pressões das lutas identitárias, ganha novo fôlego o desenvolvimento capitalista. Este livro trata, portanto, do modo como os capitalistas lidam com a agenda da diversidade, se antecipando e convertendo a luta contra o machismo, a homofobia e o racismo em algo lucrativo.
Autor1POLESE, PABLO

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