Sinopse1 | O processo do crescimento da ciência em nossa sociedade e suas múltiplas análises produziram um novo fenômeno: a ideia de que a ciência tem história. No âmbito desta ideia, construímos também a concepção epistemológica de que a história da ciência tem fortes implicações no próprio processo de desenvolvimento do conhecimento científico. Entretanto, se, por um lado, temos a concepção de que toda a nossa visão é necessariamente condicionada historicamente, por outro, não podemos ignorar o comportamento da natureza. Isso nos leva a alguns questionamentos: ainda que presos em nossa historicidade, seria possível ter uma compreensão da natureza? Aparentemente, estamos diante de um paradoxo: quanto mais desenvolvemos nossas ferramentas sociais, institucionais e cognitivas para fazer ciência, mais sabemos o que é a natureza, isto é, quanto mais “artificiais” somos, mais conhecemos o “natural”. De modo oposto, quanto mais somos seres naturais, menos conhecemos o natural. Enfim, se acreditamos ser possível compreender o natural sendo isentos desses aspectos sociais, caímos na ilusão positivista. Parece, assim, que precisamos encontrar um equilíbrio entre os polos sociedade e natureza (cultural e natural). |
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Autor1 | CONDE, MAURO LUCIO LEITAO |
ISBN | 9788584801169 |
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Título | Um papel para a história: O problema da historicidade da ciência |
Editora | UFPR |
Formato | 15X21 cm |
Espessura | 1 cm |
Páginas | 172 |
Idioma | Português |
Assunto | FILOSOFIA |
Tipo de Capa | Brochura |
Edição | 1ª Edição |
Ano de Publicação | 2017 |
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