O autor vira de ponta-cabeça os clichês dos romances de aventura e ação, e reflete sobre temas como nostalgia, memória e nacionalismo. NO início dos anos 1980, com o Brasil rumando para a abertura política, um industrialista constrói em segredo um parque de diversões. BAtizado de Tupinilândia, o parque funcionaria como uma celebração do nacionalismo e da nova democracia que se aproximava. TOdavia, durante um fim de semana em que se testavam as operações do parque, um grupo de militares invade o lugar e faz funcionários e visitantes de reféns. DUas décadas depois, um arqueólogo especialista em nostalgia, e desde a infância obcecado pelo mito de Tupinilândia, recebe autorização para mapear o local, que está prestes a ser alagado pela hidrelétrica de Belo Monte. AO chegar com sua equipe, descobre um terrível segredo, e a partir daí as duas pontas do romance se unem numa aventura literária pelo passado recente do Brasil e pela memória dos anos 1980.
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