Sinopse1 | A medida do amor, em régia proporção, é a mesma da dor – eis a descoberta sempre tardia do luto. Justo então será, aos que restamos, examinar a letra miúda de uma tal revelação. “Dura quanto o amor para ser amor?”, pergunta-se a narradora deste livro entre as visitas ao pai internado em um hospital e as caminhadas pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro. No percurso, mais que um entendimento sobre os extremos da vida, o que lemos é um testemunho pessoal moldado pela memória e por um agudo senso de observação. Autora de uma obra consistente de prosa e poesia, Adriana Lisboa expõe-se pela primeira vez em um ensaio de cunho autobiográfico. Num inteligente uso de material literário, a escritora traduzida em mais de vinte países dá voz a uma Adriana em família para narrar a morte dos pais, ocorrida em um curto intervalo de tempo. Retorna, nas horas em que a ficção parece uma intrusa, ao berço da escrita, para decifrar a genealogia de sua inquietação artística. “Os olhos dele nos meus, a mão dele na minha, e que bobagem isso de literatura.” Enquanto procura um significado outro para as formas vivas, Todo o tempo que existe presta um tributo a quem, no tempo, já não existe. Com o estilo apurado de sempre, Lisboa compartilha a experiência de luto e encontra uma nova função para a narrativa. Um livro incomum de uma autora rara. |
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Autor1 | LISBOA, ADRIANA |
ISBN | 9786589889328 |
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Título | Todo o tempo que existe |
Editora | RELICARIO |
Formato | 13 X 19 cm |
Espessura | 1 cm |
Páginas | 136 |
Idioma | Português |
Assunto | BIOGRAFIAS |
Tipo de Capa | LIVRO BROCHURA (PAPERBACK) |
Edição | 1ª Edição |
Ano de Publicação | 2022 |
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