Sinopse1 | Por que o Japão? Porque é o país da escrita: de todos os países que o autor pôde conhecer, o Japão é aquele onde encontrou o trabalho do signo mais próximo de suas convicções e de suas fantasias, ou, se preferirem, o mais distante dos desgostos, irritações e recusas que nele suscita a semiocracia ocidental. O signo japonês é forte: admiravelmente regrado, arranjado, exibido, jamais naturalizado ou racionalizado. O signo japonês é vazio: seu significado foge, não há deus, verdade, moral, no fundo desses significantes que reinam sem contrapartida. E sobretudo a qualidade superior desse signo, a nobreza de sua afirmação e a graça erótica com que ele se desenha são postas em toda parte, sobre os objetos e as condutas mais fúteis, aquelas que remetemos habitualmente à insignificância ou à vulgaridade. O lugar do signo não será portanto buscado, aqui, no lado de seus domínios institucionais: não trataremos nem de arte, nem de folclore, nem mesmo de civilização (não oporemos o Japão feudal ao Japão tecnológico). Trataremos da cidade, da loja, do teatro, da polidez, dos jardins, da violência; de alguns gestos, de certos alimentos, de certos poemas; falaremos dos rostos, dos olhos e dos pincéis com os quais tudo isso se escreve mas não se pinta. (Roland Barthes). |
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Autor1 | BARTHES, ROLAND |
ISBN | 9788560156412 |
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Título | ROLAND BARTHES - O IMPÉRIO DOS SIGNOS |
Editora | MARTINS FONTES |
Formato | 12X19 cm |
Espessura | 1 cm |
Páginas | 168 |
Idioma | Português |
Assunto | LETRAS / LINGUISTICA |
Edição | 1ª Edição |
Ano de Publicação | 2007 |
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