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SINOPSECARACTERÍSTICAS

Descrição

Diminuto, porém inconfundível, o Pão de Açúcar parece boiar dentro uma bola de gude metade verde, metade azul, rajado de branco. A espuma castanha cria uma textura de aspecto lunar; ao fundo, banhistas dão a impressão de que caminham sobre as águas. Saindo do oceano, um arco-íris passa rasante pelo Dois Irmãos. O loop da onda desenha o contorno de um coração - no centro, uma nesga de montanha. Outra onda se espatifa contra a pedra - do outro lado, a orla da Prainha reluz.

Estas são tentativas de descrever algumas das imagens de Rico Sombra, fotógrafo que, na última década, dedicou-se a flagrar imagens do Rio de Janeiro imerso num espaço inusitado: o oceano. São, porém, tentativas falhas, porque nenhuma descrição textual seria capaz de narrar o assomo de belezas e sustos que pulsam nessas fotografias, reunidas no livro bilíngue "Rio visto do mar".

Munido de técnica, paciência, espírito aventureiro e muita sensibilidade, Rico nos revela um espaço aquático exuberante e diverso, capaz de reservar surpresas mesmo aos que acreditam já conhecer sua intimidade. São imagens arrebatadoras em seus detalhes poéticos e em seus desenhos inusitados. Flagrantes que revelam um Rio de Janeiro imprevisível, ora delicadíssimo, ora brutal. Um Rio, aliás, que se estende para além do óbvio. Abrange Leblon, Ipanema e Copacabana, mas também Ramos, Niterói, Recreio. Contempla a silhueta de frequentadores típicos: surfistas, banhistas, pescadores, prédios margeando o calçadão. Mas também perscruta o que é, hoje, raro. Uma concha em meio à água poluída. Um cachorro mirando a enseada. O Museu de Arte Contemporânea de Niterói jorrando suas luzes sobre os contornos marinhos, quase alienígena.

Acompanhando as fotografias de Rico Sombra, breves textos poéticos de Gabi Temer dão pistas da experiência sensorial que resulta da contemplação dessas páginas. "Quando o mar fala com/ a pedra, e a pedra fala/ com o sol, é uma canção/ que fazem, uma música com/ a cadência própria de uma/ montanha em movimento", diz uma delas.

Especificações Técnicas

Especificação

ISBN9788559080032
TítuloRio visto do mar
EditoraTINTA NEGRA BAZAR EDITORIAL
Formato23X25 cm
Espessura1 cm
Páginas132
IdiomaBilingue
AssuntoFOTOGRAFIA
Edição1ª Edição
Ano de Publicação2016

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Sinopse1Diminuto, porém inconfundível, o Pão de Açúcar parece boiar dentro uma bola de gude metade verde, metade azul, rajado de branco. A espuma castanha cria uma textura de aspecto lunar; ao fundo, banhistas dão a impressão de que caminham sobre as águas. Saindo do oceano, um arco-íris passa rasante pelo Dois Irmãos. O loop da onda desenha o contorno de um coração - no centro, uma nesga de montanha. Outra onda se espatifa contra a pedra - do outro lado, a orla da Prainha reluz.

Estas são tentativas de descrever algumas das imagens de Rico Sombra, fotógrafo que, na última década, dedicou-se a flagrar imagens do Rio de Janeiro imerso num espaço inusitado: o oceano. São, porém, tentativas falhas, porque nenhuma descrição textual seria capaz de narrar o assomo de belezas e sustos que pulsam nessas fotografias, reunidas no livro bilíngue "Rio visto do mar".

Munido de técnica, paciência, espírito aventureiro e muita sensibilidade, Rico nos revela um espaço aquático exuberante e diverso, capaz de reservar surpresas mesmo aos que acreditam já conhecer sua intimidade. São imagens arrebatadoras em seus detalhes poéticos e em seus desenhos inusitados. Flagrantes que revelam um Rio de Janeiro imprevisível, ora delicadíssimo, ora brutal. Um Rio, aliás, que se estende para além do óbvio. Abrange Leblon, Ipanema e Copacabana, mas também Ramos, Niterói, Recreio. Contempla a silhueta de frequentadores típicos: surfistas, banhistas, pescadores, prédios margeando o calçadão. Mas também perscruta o que é, hoje, raro. Uma concha em meio à água poluída. Um cachorro mirando a enseada. O Museu de Arte Contemporânea de Niterói jorrando suas luzes sobre os contornos marinhos, quase alienígena.

Acompanhando as fotografias de Rico Sombra, breves textos poéticos de Gabi Temer dão pistas da experiência sensorial que resulta da contemplação dessas páginas. "Quando o mar fala com/ a pedra, e a pedra fala/ com o sol, é uma canção/ que fazem, uma música com/ a cadência própria de uma/ montanha em movimento", diz uma delas.
Autor1SOMBRA, RICO

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