310100136742
Rei do Congo
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SINOPSECARACTERÍSTICAS

Descrição

Com fôlego extraordinário, do alto de seus quase noventa anos, José Ramos Tinhorão apresenta neste livro o resultado de suas mais recentes pesquisas. Trabalhando com sua faceta de historiador, mais do que a de crítico de música popular, o autor traça aqui um percurso único: acompanha a busca dos reinos europeus, desde o século XII, por um aliado cristão na retaguarda do império muçulmano, detém-se na conquista da África Ocidental pelos portugueses na Era dos Descobrimentos, e chega até o aparecimento da festa popular da congada no Brasil, no final do século XVII. A relação entre esses fatos aparentemente desconexos, que envolvem a longue durée da história, é reconstituída de forma brilhante pelo autor, que aponta o elemento-chave da equação: a figura do Rei do Congo, criação artificial da diplomacia portuguesa que, em 1491, transformou em reino cristão, nos moldes europeus, as tribos da primeira região da costa atlântica africana livre da influência islâmica. Daí para as manifestações folclóricas no Brasil, o fio condutor será o tráfico negreiro, que acaba por dominar as relações entre Portugal e África, submetendo "súditos cristãos" do reino do Congo a trabalhos forçados nas colônias lusitanas. Fechando o círculo, Tinhorão destaca o surgimento da congada enquanto forma de expressão dos escravos que, oriundos daquele reino, evocavam simbolicamente a antiga "aliança" com Portugal para se defender da opressão de seus senhores.

Especificações Técnicas

Especificação

ISBN9788573266214
TítuloRei do Congo
EditoraEDITORA 34
Formato14 X 21 cm
Espessura2 cm
Páginas232
IdiomaPortuguês
AssuntoARTES
Tipo de CapaLIVRO BROCHURA (PAPERBACK)
Edição1ª Edição
Ano de Publicação2016

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Sinopse1Com fôlego extraordinário, do alto de seus quase noventa anos, José Ramos Tinhorão apresenta neste livro o resultado de suas mais recentes pesquisas. Trabalhando com sua faceta de historiador, mais do que a de crítico de música popular, o autor traça aqui um percurso único: acompanha a busca dos reinos europeus, desde o século XII, por um aliado cristão na retaguarda do império muçulmano, detém-se na conquista da África Ocidental pelos portugueses na Era dos Descobrimentos, e chega até o aparecimento da festa popular da congada no Brasil, no final do século XVII. A relação entre esses fatos aparentemente desconexos, que envolvem a longue durée da história, é reconstituída de forma brilhante pelo autor, que aponta o elemento-chave da equação: a figura do Rei do Congo, criação artificial da diplomacia portuguesa que, em 1491, transformou em reino cristão, nos moldes europeus, as tribos da primeira região da costa atlântica africana livre da influência islâmica. Daí para as manifestações folclóricas no Brasil, o fio condutor será o tráfico negreiro, que acaba por dominar as relações entre Portugal e África, submetendo "súditos cristãos" do reino do Congo a trabalhos forçados nas colônias lusitanas. Fechando o círculo, Tinhorão destaca o surgimento da congada enquanto forma de expressão dos escravos que, oriundos daquele reino, evocavam simbolicamente a antiga "aliança" com Portugal para se defender da opressão de seus senhores.
Autor1TINHORAO, JOSE RAMOS

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