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RAPOSA JÁ ERA O CAÇADOR
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SINOPSECARACTERÍSTICAS

Descrição

Romênia, final dos anos 1980. A professora Adina e a operária Clara são amigas e moram juntas. A convivência e a cumplicidade são um refúgio em meio ao ambiente paranoico da ditadura comunista de Nicolae Ceaucescu. Quando Clara se envolve com Pavel, um agente da polícia secreta, a desconfiança se instala. Uma pele de raposa que pertence a Adina e enfeita o apartamento começa, lentamente, a perder pedaços. Herta Müller constrói um clima de insegurança e medo inspirado em sua experiência. Müller rejeita o termo autoficção, mas reconhece que seus romances são inspirados pela atmosfera de perseguição e investigações que a levaram a deixar seu país de origem. A escritora, que passou por quase 50 interrogatórios, teve suas amizades impactadas pela paranoia do regime e transpõe parte dessa vivência em sua obra. O leitor é colocado diante do desconforto de Adina, que não se sente segura em sua própria casa, das questões de Clara que deseja Pavel e teme por sua amiga. Sem maniqueísmos, o agente secreto também enfrenta seus conflitos. Provocado por Clara, que o acusa de escolher suas vítimas, Pavel afirma - 'todos somos vítimas'. O romance é formado por capítulos aparentemente independentes. Aos poucos o leitor vai compondo a história. Herta Müller não se atém apenas a narrar os acontecimentos, sua prosa é repleta de imagens e reflexões. A pele da raposa, mutilada aos poucos, adquire vários significados. O tom de ameaça, a casa invadida, um objeto pelo qual Andina tem afeto sendo, aos poucos, destruído.

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Sinopse1Romênia, final dos anos 1980. A professora Adina e a operária Clara são amigas e moram juntas. A convivência e a cumplicidade são um refúgio em meio ao ambiente paranoico da ditadura comunista de Nicolae Ceaucescu. Quando Clara se envolve com Pavel, um agente da polícia secreta, a desconfiança se instala. Uma pele de raposa que pertence a Adina e enfeita o apartamento começa, lentamente, a perder pedaços. Herta Müller constrói um clima de insegurança e medo inspirado em sua experiência. Müller rejeita o termo autoficção, mas reconhece que seus romances são inspirados pela atmosfera de perseguição e investigações que a levaram a deixar seu país de origem. A escritora, que passou por quase 50 interrogatórios, teve suas amizades impactadas pela paranoia do regime e transpõe parte dessa vivência em sua obra. O leitor é colocado diante do desconforto de Adina, que não se sente segura em sua própria casa, das questões de Clara que deseja Pavel e teme por sua amiga. Sem maniqueísmos, o agente secreto também enfrenta seus conflitos. Provocado por Clara, que o acusa de escolher suas vítimas, Pavel afirma - 'todos somos vítimas'. O romance é formado por capítulos aparentemente independentes. Aos poucos o leitor vai compondo a história. Herta Müller não se atém apenas a narrar os acontecimentos, sua prosa é repleta de imagens e reflexões. A pele da raposa, mutilada aos poucos, adquire vários significados. O tom de ameaça, a casa invadida, um objeto pelo qual Andina tem afeto sendo, aos poucos, destruído.
Autor1MULLER, HERTA

Especificação

ISBN9788525058560
TítuloRAPOSA JÁ ERA O CAÇADOR
EditoraEDITORA GLOBO
Formato14 X 21 cm
Espessura2 cm
Páginas240
IdiomaPortuguês
AssuntoLITERATURA, FICCAO E ROMANCE
Tipo de CapaLIVRO BROCHURA (PAPERBACK)
Edição1ª Edição
Ano de Publicação2014

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