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Prisioneiro, O
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SINOPSECARACTERÍSTICAS

Descrição

Em 1984, há exatamente trinta anos, quando o Brasil se encaminhava para o processo de redemocratização, o poeta João Carlos Taveira, com apresentação auspiciosa de Cassiano Nunes, publica O prisioneiro. O livro, que ora se reedita, não só dá ingresso às letras a um autor singular e partícipe do seu tempo e das atividades literárias da Capital do País, como passaria a integrar a lista de obras marcantes do Centro-Oeste, quiçá do Brasil (ver as recentes manifestações de Edson Guedes de Morais sobre o poeta através das Edições Guararapes). O prisioneiro, por ser um livro que nasceu no correr do processo ditatorial, acaba por refletir as marcas do período. Basta ver não só o próprio título, mas também as palavras escolhidas para nomeação dos poemas, que remetem ao clima de intimidação vivido na época: "Medo", "Prisão", "Clandestinidade", "A sentinela", "A execução", e assim várias outras peças que transcendem o existencial. Por mais que se mostrem analíticos dos rastros cotidianos e o autor os revista com a feição do mais férreo lirismo, os poemas remetem para o claustrofóbico, o aprisionamento, a noite, o beijo na face da morta, restando ao indivíduo/poeta "... estar atento / à ânsia de fugir". Nascia, assim, uma poesia de serena e livre mineiridade, num Planalto que intimidava e cerceava a liberdade individual. O poeta, consciente, critica a agitação da cidade grande, a fragilidade das promessas que os homens fazem entre si, e, por mais que declare não se desejar participativo, reconhece que "a mobilidade / de um inseto prisioneiro / cujo desespero / transcende / a concha da mão / que o esmaga". A liberdade sai vencedora na metáfora da história, pois o limite do homem é o outro homem. Não só por ter sido escrito por um artífice da estirpe de Olavo Bilac e de tantos mineiros conterrâneos do autor, mas também por essas leituras subterrâneas, O prisioneiro é livro marcante e deve constar das estantes das indispensáveis releituras.

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Sinopse1Em 1984, há exatamente trinta anos, quando o Brasil se encaminhava para o processo de redemocratização, o poeta João Carlos Taveira, com apresentação auspiciosa de Cassiano Nunes, publica O prisioneiro. O livro, que ora se reedita, não só dá ingresso às letras a um autor singular e partícipe do seu tempo e das atividades literárias da Capital do País, como passaria a integrar a lista de obras marcantes do Centro-Oeste, quiçá do Brasil (ver as recentes manifestações de Edson Guedes de Morais sobre o poeta através das Edições Guararapes). O prisioneiro, por ser um livro que nasceu no correr do processo ditatorial, acaba por refletir as marcas do período. Basta ver não só o próprio título, mas também as palavras escolhidas para nomeação dos poemas, que remetem ao clima de intimidação vivido na época: "Medo", "Prisão", "Clandestinidade", "A sentinela", "A execução", e assim várias outras peças que transcendem o existencial. Por mais que se mostrem analíticos dos rastros cotidianos e o autor os revista com a feição do mais férreo lirismo, os poemas remetem para o claustrofóbico, o aprisionamento, a noite, o beijo na face da morta, restando ao indivíduo/poeta "... estar atento / à ânsia de fugir". Nascia, assim, uma poesia de serena e livre mineiridade, num Planalto que intimidava e cerceava a liberdade individual. O poeta, consciente, critica a agitação da cidade grande, a fragilidade das promessas que os homens fazem entre si, e, por mais que declare não se desejar participativo, reconhece que "a mobilidade / de um inseto prisioneiro / cujo desespero / transcende / a concha da mão / que o esmaga". A liberdade sai vencedora na metáfora da história, pois o limite do homem é o outro homem. Não só por ter sido escrito por um artífice da estirpe de Olavo Bilac e de tantos mineiros conterrâneos do autor, mas também por essas leituras subterrâneas, O prisioneiro é livro marcante e deve constar das estantes das indispensáveis releituras.
Autor1TAVEIRA, JOAO CARLOS

Especificação

ISBN9788540903944
TítuloPrisioneiro, O
EditoraTHESAURUS
Formato14 X 21 cm
Espessura1 cm
Páginas86
IdiomaPortuguês
AssuntoPOESIA
Edição2ª Edição
Ano de Publicação2015

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