Lançado originalmente em 1953, O menino negro narra passagens importantes da vida do celebrado escritor guineano Camara Laye. Recheado de situacões e sensações familiares ao leitor de hoje, traz, ao mesmo tempo, um ambiente em tudo diverso: cobras frequentam as casas e são muito respeitadas, rituais coletivos, como o da circuncisão, marcam a vida do grupo, escolas corânicas impõem uma formação muçulmana e influenciam nas relações entre as crianças.
É justamente essa experiência descrita em detalhes e costurada com rara sensibilidade que faz deste livro um clássico de nossos dias; uma homenagem à riqueza das culturas africanas, um chamado para a importância da convivência de costumes e cotidianos distintos.