Sinopse1 | 'O homem nunca é um indivíduo; seria melhor chamá-lo de universal, singular', diz Sartre no prefácio desta obra. Porque o homem é um ser situado, universalizado por sua época, mas que nela se reproduz com individualidade. É preciso estudá-lo por essas duas facetas, pois é sempre redutora a opção por um ponto de vista único - a simples universalização faria dele nada mais que a soma de generalidades abstratas, enquanto a singularização restringiria sua vida a uma sequência de episódios particulares. É preciso ir de um ponto de vista ao outro, incessantemente. É preciso saber tudo o que é possível saber. Trata-se de um procedimento dialético que Sartre emprega com maestria em 'O idiota da família'. Seduzido pela obra de Flaubert (que ele considerava o seu oposto), Sartre faz dele o alvo e o pretexto de um estudo monumental. Suas fontes são abundantes (mais de uma dezena de volumes de cartas, testemunhos incontáveis dos irmãos Goncourt, de George Sand e as próprias obras de juventude de Flaubert), às quais se soma uma verve exuberante, grande fluência de escrita e uma paixão inesgotável, que lhe consumiu quinze anos de trabalho. Mas por onde começar? Para Sartre, essa preocupação é desnecessária - 'podemos entrar em um morto da maneira que quisermos. O essencial é partir de um problema. (...) Flaubert nos remete à sua proto-história. O que se precisa tentar conhecer é a origem dessa chaga 'sempre escondida' e que, de todo modo, tem origem em sua primeira infância. Este não será, acredito, um mau começo'. |
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Autor1 | SARTRE, JEAN-PAUL |
ISBN | 9788525430991 |
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Título | O IDIOTA DA FAMÍLIA - VOL 2 |
Editora | L&PM |
Formato | 14 X 21 cm |
Espessura | 7 cm |
Páginas | 1072 |
Idioma | Português |
Assunto | FILOSOFIA |
Tipo de Capa | LIVRO BROCHURA (PAPERBACK) |
Edição | 1ª Edição |
Ano de Publicação | 2014 |
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