Sinopse1 | A herança da filosofia cartesiana é vivamente debatida na filosofia contemporânea, sobretudo a que se refere ao conceito de subjetividade. A modernidade institui esse conceito a partir da res cogitans, enquanto que a filosofia dos séculos XIX e XX procede a um processo de “desconstrução” da subjetividade, alicerçando-se no tema da linguagem e, posteriormente, na realidade de um cérebro biológico. Vários são os caminhos trilhados. Um deles inscreve-se na chamada virada lingüístico-pragmática, com ênfase nas relações entre mente e linguagem. Durante muito tempo, atribuiu-se como função precípua da linguagem a expressão de uma consciência dada; em contrapartida, expoentes contemporâneos, como Wittgenstein, afirmam que somente é viável pensar a partir de uma linguagem em contextos específicos. Outro caminho concerne à relação entre mente e cérebro. Pesquisas recentes tentam localizar no cérebro certas operações que eram abstratamente deduzidas da mente. Contudo, nesse livro a crítica do chamado localizacionismo é correlata da afirmação da independência das atividades ditas mentais. Somam-se ainda a tais caminhos, outras abordagens que apontam os limites da consciência moderna auto-referente. Na metapsicologia de Freud, a linguagem determina inteiramente as formas de determinação conscientes, de modo que o mundo perceptivo é totalmente construído por ela. Já na ontologia de Deleuze, o sentido é o elemento ou acontecimento singular que permite a abertura de qualquer campo expressivo; ele é repensado em vistas da proposição de outra perspectiva sobre o problema da linguagem. |
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Autor1 | CANDIOTTO, CESAR |
ISBN | 9788572921909 |
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Título | MENTE, COGNIÇÃO, LINGUAGEM |
Editora | CHAMPAGNAT |
Formato | 14 X 21 cm |
Espessura | 2 cm |
Páginas | 264 |
Idioma | Português |
Assunto | FILOSOFIA |
Edição | 1ª Edição |
Ano de Publicação | 2008 |
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