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Melhores poemas de Gregório de Matos

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Descrição

Rancoroso e vingativo, não hesitando em enlamear quem lhe ofendesse, Gregório de Matos (1633-1696) foi o cronista fiel e implacável das "torpezas, vícios e enganos" da sociedade brasileira colonial. O seu verso maledicente não poupava ninguém: brancos, negros, judeus, nobres, plebeus, padres, poderosos, prostitutas, a própria cidade da Bahia ("presépio de bestas"); o que lhe valeu a alcunha de Boca do Inferno. Numa espécie de nativismo voltou-se também contra os portugueses, que acusava de exploradores: "os brasileiros são bestas;/ e estão sempre a trabalhar/ toda a vida, por manter/ maganos de Portugal". Nascido na Bahia, formado pela Universidade de Coimbra, advogou em Lisboa, satirizou a sociedade portuguesa, tornando-se temido. De volta à terra natal, por volta de 1680, ali se desentendeu com todo mundo ("querem-me aqui todos mal;/ mas eu quero mal a todos"), satirizou gregos e baianos (cerca de 95% de seus poemas conhecidos são dessa fase), sofreu uma tentativa de assassinato, foi preso e, já beirando os 60 anos, exilado em Angola. Graças a amigos, obteve permissão para voltar ao Brasil, fixando-se em Pernambuco, onde morreu. Sem nunca ter publicado livro, a obra de Gregório de Matos permaneceu em manuscrito durante dois séculos, gerando dúvidas quanto ao problema da autoria. Alguns poemas, em particular os líricos e os religiosos, não passam de tradução ou imitação de poetas espanhóis, sobretudo Quevedo. Não é a parte mais interessante de sua obra, mas revelam, ao lado do satírico implacável, em permanente estado de revolta, um moralista e um homem de sensibilidade religiosa, preocupado com os "desenganos da vida humana", a fugacidade das coisas, a morte. Neste ponto, Gregório de Matos mostrava bem ser um homem de sua época, um homem típico do Barroco.

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Sinopse1Rancoroso e vingativo, não hesitando em enlamear quem lhe ofendesse, Gregório de Matos (1633-1696) foi o cronista fiel e implacável das "torpezas, vícios e enganos" da sociedade brasileira colonial. O seu verso maledicente não poupava ninguém: brancos, negros, judeus, nobres, plebeus, padres, poderosos, prostitutas, a própria cidade da Bahia ("presépio de bestas"); o que lhe valeu a alcunha de Boca do Inferno. Numa espécie de nativismo voltou-se também contra os portugueses, que acusava de exploradores: "os brasileiros são bestas;/ e estão sempre a trabalhar/ toda a vida, por manter/ maganos de Portugal". Nascido na Bahia, formado pela Universidade de Coimbra, advogou em Lisboa, satirizou a sociedade portuguesa, tornando-se temido. De volta à terra natal, por volta de 1680, ali se desentendeu com todo mundo ("querem-me aqui todos mal;/ mas eu quero mal a todos"), satirizou gregos e baianos (cerca de 95% de seus poemas conhecidos são dessa fase), sofreu uma tentativa de assassinato, foi preso e, já beirando os 60 anos, exilado em Angola. Graças a amigos, obteve permissão para voltar ao Brasil, fixando-se em Pernambuco, onde morreu. Sem nunca ter publicado livro, a obra de Gregório de Matos permaneceu em manuscrito durante dois séculos, gerando dúvidas quanto ao problema da autoria. Alguns poemas, em particular os líricos e os religiosos, não passam de tradução ou imitação de poetas espanhóis, sobretudo Quevedo. Não é a parte mais interessante de sua obra, mas revelam, ao lado do satírico implacável, em permanente estado de revolta, um moralista e um homem de sensibilidade religiosa, preocupado com os "desenganos da vida humana", a fugacidade das coisas, a morte. Neste ponto, Gregório de Matos mostrava bem ser um homem de sua época, um homem típico do Barroco.
Autor1DAMASCENO, DARCI

Especificação

ISBN9788526015821
TítuloMelhores poemas de Gregório de Matos
EditoraGLOBAL
Formato14 X 21 cm
Espessura1 cm
Páginas160
IdiomaPortuguês
AssuntoPOESIA
Tipo de CapaLIVRO BROCHURA (PAPERBACK)
Edição8ª Edição
Ano de Publicação2012

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