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FUNK-SE QUEM QUISER - NO BATIDÃO NEGRO DA CIDADE CARIOCA
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SINOPSECARACTERÍSTICAS

Descrição

O Funk é hoje um dos temas centrais para quem deseja entender um pouco mais da dinâmica da cidade do Rio de Janeiro. Expressão musical e cultural de identidades e estilos de vida da juventude das favelas e periferias da cidade, sobretudo a juventude negra, o batidão está longe de poder ser assimilado a qualquer tradição ou folclore. Sua linguagem, ainda que fortemente enraizada no solo da diáspora negra, com seus cantos e batuques, é do mundo. Representa musicalmente a contracultura da modernidade de que nos fala Paul Gilroy. Assim, o Funk segue ao mesmo tempo criminalizado e promovido pela mídia corporativa e pela indústria cultural. Perseguido e estimulado, criticado e exaltado, empurrado para o gueto e tornado mercadoria cultural global sob o rótulo “Música eletrônica brasileira”. Dessas contradições vive o Funk. Não é à toa, portanto, que o Funk, como fenômeno sociocultural, se tem tornado tema de monografias, dissertações, teses e artigos acadêmicos. Além do interesse midiático, a “ciência” também se volta para esse gênero, buscando nele algumas chaves para a problematização de temas, como juventude, desigualdade de gênero, criminalidade, favelas, consumo, entre outros. Em meio a essa profusão de trabalhos, este livro se destaca pelo seu olhar. Além de trazer à luz as íntimas relações do Funk com a diáspora negra, tema pouco abordado em outros trabalhos acadêmicos, a autora escreve sob a ótica de quem, mais do que pesquisou, viveu o Funk. Sua abordagem é comprometida ideológica e politicamente com aqueles que fazem o Funk: os funkeiros. Funk-se quem quiser: a letra da música que dá título ao livro é também um manifesto que emerge não do cenário Funk, mas de seus bastidores. É ainda um convite a todos os que, amantes ou não do batidão carioca, estão com os ouvidos abertos para as vozes capazes de desafinar de modo original e criativo o concerto geral da nação. (Adriana Facina, antropóloga e professora do Depto. de História da UFF).

Especificações Técnicas

Especificação

ISBN9788580990003
TítuloFUNK-SE QUEM QUISER - NO BATIDÃO NEGRO DA CIDADE CARIOCA
EditoraBOM TEXTO
Formato14 X 21 cm
Espessura2 cm
Páginas224
IdiomaPortuguês
AssuntoMUSICA
Edição1ª Edição
Ano de Publicação2011

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Sinopse1O Funk é hoje um dos temas centrais para quem deseja entender um pouco mais da dinâmica da cidade do Rio de Janeiro. Expressão musical e cultural de identidades e estilos de vida da juventude das favelas e periferias da cidade, sobretudo a juventude negra, o batidão está longe de poder ser assimilado a qualquer tradição ou folclore. Sua linguagem, ainda que fortemente enraizada no solo da diáspora negra, com seus cantos e batuques, é do mundo. Representa musicalmente a contracultura da modernidade de que nos fala Paul Gilroy. Assim, o Funk segue ao mesmo tempo criminalizado e promovido pela mídia corporativa e pela indústria cultural. Perseguido e estimulado, criticado e exaltado, empurrado para o gueto e tornado mercadoria cultural global sob o rótulo “Música eletrônica brasileira”. Dessas contradições vive o Funk. Não é à toa, portanto, que o Funk, como fenômeno sociocultural, se tem tornado tema de monografias, dissertações, teses e artigos acadêmicos. Além do interesse midiático, a “ciência” também se volta para esse gênero, buscando nele algumas chaves para a problematização de temas, como juventude, desigualdade de gênero, criminalidade, favelas, consumo, entre outros. Em meio a essa profusão de trabalhos, este livro se destaca pelo seu olhar. Além de trazer à luz as íntimas relações do Funk com a diáspora negra, tema pouco abordado em outros trabalhos acadêmicos, a autora escreve sob a ótica de quem, mais do que pesquisou, viveu o Funk. Sua abordagem é comprometida ideológica e politicamente com aqueles que fazem o Funk: os funkeiros. Funk-se quem quiser: a letra da música que dá título ao livro é também um manifesto que emerge não do cenário Funk, mas de seus bastidores. É ainda um convite a todos os que, amantes ou não do batidão carioca, estão com os ouvidos abertos para as vozes capazes de desafinar de modo original e criativo o concerto geral da nação. (Adriana Facina, antropóloga e professora do Depto. de História da UFF).
Autor1LOPES, ADRIANA CARVALHO

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