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FOUCAULT E A CRÍTICA DA VERDADE
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SINOPSECARACTERÍSTICAS

Descrição

De Descartes a Husserl, passando pela crítica kantiana, a verdade é reconhecida como objeto privilegiado da filosofia e propriedade do sujeito, tanto como consciência transcendental quanto como atividade empírica. No entanto, na arqueologia do saber de Foucault, aquilo normalmente designado de verdadeiro se refere ao jogo de regras discursivas que confere legitimidade a saberes diferentes em uma época determinada. Na genealogia do poder, esse jogo de regras está vinculado à produção de discursos qualificados como verdadeiros que se impõem mediante a desqualificação de outros, tidos como falsos. Os discursos operam como mecanismos de reprodução do poder, como é o caso da psiquiatria do século XIX, legitimada como dizer verdadeiro à custa da desqualificação da fala do louco. Na genealogia da ética, os discursos verdadeiros auxiliam o sujeito a se autoconstituir como objeto de saber possível a partir de práticas de si livremente escolhidas. Os logoi, considerados discursos verdadeiros porque matrizes do agir, atuam no éthos do indivíduo, ajudando-o a desprender-se de identidades admitidas e a transformar sua própria maneira de viver. Daí a indissociabilidade entre verdade e ética - analisada neste livro com base nos estudos de Foucault.

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Sinopse1De Descartes a Husserl, passando pela crítica kantiana, a verdade é reconhecida como objeto privilegiado da filosofia e propriedade do sujeito, tanto como consciência transcendental quanto como atividade empírica. No entanto, na arqueologia do saber de Foucault, aquilo normalmente designado de verdadeiro se refere ao jogo de regras discursivas que confere legitimidade a saberes diferentes em uma época determinada. Na genealogia do poder, esse jogo de regras está vinculado à produção de discursos qualificados como verdadeiros que se impõem mediante a desqualificação de outros, tidos como falsos. Os discursos operam como mecanismos de reprodução do poder, como é o caso da psiquiatria do século XIX, legitimada como dizer verdadeiro à custa da desqualificação da fala do louco. Na genealogia da ética, os discursos verdadeiros auxiliam o sujeito a se autoconstituir como objeto de saber possível a partir de práticas de si livremente escolhidas. Os logoi, considerados discursos verdadeiros porque matrizes do agir, atuam no éthos do indivíduo, ajudando-o a desprender-se de identidades admitidas e a transformar sua própria maneira de viver. Daí a indissociabilidade entre verdade e ética - analisada neste livro com base nos estudos de Foucault.
Autor1CANDIOTTO, CESAR

Especificação

ISBN9788575264973
TítuloFOUCAULT E A CRÍTICA DA VERDADE
EditoraGRUPO AUTENTICA
Formato16 X 23 cm
Espessura1 cm
Páginas176
IdiomaPortuguês
AssuntoLITERATURA, FICCAO E ROMANCE
Tipo de CapaLIVRO BROCHURA (PAPERBACK)
Edição1ª Edição
Ano de Publicação2010

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