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Fascismo da ambiguidade, O: um ensaio conceitual
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SINOPSECARACTERÍSTICAS

Descrição

O fascismo da ambiguidade: um ensaio conceitual, da filósofa Marcia Sá Cavalcante Schuback, que a Editora UFRJ acaba de lançar, compõe a coleção Outros Passos, constituída por livros de caráter ensaístico de pequeno formato sobre temas contemporâneos, com ênfase nas áreas de Artes e Humanidades.

No ensaio a filósofa tenta compreender a nova forma de fascismo que hoje nos abate. Sua intenção é expor uma busca conceitual, mais do que uma análise da política fascista do governo, ou melhor, do desgoverno brasileiro, segundo ela.
Ao longo do livro, a autora afirma que embora todo fascismo seja inequívoco, sua inequivocidade vem sendo exercida e imposta por uma política da ambiguidade dos sentidos, esta que esvazia os sentidos quando os torna equivalentes a qualquer outro e a qualquer coisa. Nisso reside o que a autora chama de fascismo da ambiguidade.

Tomando como ponto de partida a visão cinepoética do cineasta, poeta e escritor italiano Pier Paolo Pasolini, a autora procura identificar os pontos em que a atual forma de capitalismo tecnomidiático, dínamo da globalização, se revela como um novo tipo de fascismo, também sinônimo de necropolítica.

Como resistência à política fascista de despolitização mediante a ambiguidade dos sentidos, o ensaio sugere uma política do sentido, na forma de exercícios de precisão artística, poética e musical, nos quais a filósofa faz primeiramente uma leitura da precisão poética da poeta paulista Orides Fontela e de sua poética da antipalavra e do antissentido e, em seguida, no segundo exercício, esboça uma reflexão sobre o conceito musical de ligadura, como exercício de escuta das ligas do presente com o passado, o futuro e com o próprio presente.
Contra o fascismo, que substitui o “isso tem de mudar” por um “tudo tem de acabar”, e o desejo de transformação por um desejo de extermínio, a filósofa defende uma política dos sentidos, da precisão poética, da escuta e da voz, um exercício incansável de dar palavra ao vir à palavra, de dar sentido ao vir ao sentido, de pensar o vir ao pensamento, ligando o presente ao estar sendo da existência, descobrindo, no estar sendo, a força incontrolável da re-existência.
Marcia Sá Cavalcante Schuback é professora titular do Departamento de Filosofia da Universidade de Södertörn, pós-doutora em Letras Clássicas e foi professora adjunta de Filosofia da UFRJ.

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Sinopse1O fascismo da ambiguidade: um ensaio conceitual, da filósofa Marcia Sá Cavalcante Schuback, que a Editora UFRJ acaba de lançar, compõe a coleção Outros Passos, constituída por livros de caráter ensaístico de pequeno formato sobre temas contemporâneos, com ênfase nas áreas de Artes e Humanidades.

No ensaio a filósofa tenta compreender a nova forma de fascismo que hoje nos abate. Sua intenção é expor uma busca conceitual, mais do que uma análise da política fascista do governo, ou melhor, do desgoverno brasileiro, segundo ela.
Ao longo do livro, a autora afirma que embora todo fascismo seja inequívoco, sua inequivocidade vem sendo exercida e imposta por uma política da ambiguidade dos sentidos, esta que esvazia os sentidos quando os torna equivalentes a qualquer outro e a qualquer coisa. Nisso reside o que a autora chama de fascismo da ambiguidade.

Tomando como ponto de partida a visão cinepoética do cineasta, poeta e escritor italiano Pier Paolo Pasolini, a autora procura identificar os pontos em que a atual forma de capitalismo tecnomidiático, dínamo da globalização, se revela como um novo tipo de fascismo, também sinônimo de necropolítica.

Como resistência à política fascista de despolitização mediante a ambiguidade dos sentidos, o ensaio sugere uma política do sentido, na forma de exercícios de precisão artística, poética e musical, nos quais a filósofa faz primeiramente uma leitura da precisão poética da poeta paulista Orides Fontela e de sua poética da antipalavra e do antissentido e, em seguida, no segundo exercício, esboça uma reflexão sobre o conceito musical de ligadura, como exercício de escuta das ligas do presente com o passado, o futuro e com o próprio presente.
Contra o fascismo, que substitui o “isso tem de mudar” por um “tudo tem de acabar”, e o desejo de transformação por um desejo de extermínio, a filósofa defende uma política dos sentidos, da precisão poética, da escuta e da voz, um exercício incansável de dar palavra ao vir à palavra, de dar sentido ao vir ao sentido, de pensar o vir ao pensamento, ligando o presente ao estar sendo da existência, descobrindo, no estar sendo, a força incontrolável da re-existência.
Marcia Sá Cavalcante Schuback é professora titular do Departamento de Filosofia da Universidade de Södertörn, pós-doutora em Letras Clássicas e foi professora adjunta de Filosofia da UFRJ.
Autor1SCHUBACK, MARCIA SA CAVALCANTE

Especificação

ISBN9786588388440
TítuloFascismo da ambiguidade, O: um ensaio conceitual
EditoraUFRJ
Formato11,5 X 18 cm
Espessura0 cm
Páginas0
IdiomaPortuguês
AssuntoPOLITICA E RELACOES INTERNACIONAIS
Tipo de CapaLIVRO BROCHURA (PAPERBACK)
Ano de Publicação2021

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