Sinopse1 | Publicado em 1951, 'Claro enigma' representa um momento especial na obra de Drummond. Com uma dicção mais clássica, o poeta revisita formas que haviam sido abandonadas pelo Modernismo (como o soneto, modalidade que fora motivo de chacota entre as novas gerações literárias), afirma seu amor pela poesia de Dante e Camões e busca uma forma mais difícil, mas sem jamais abandonar o lirismo e a agudeza de sua melhor poesia. Publicado em 1951, o livro abre com a epígrafe do francês Paul Valéry, "Les evenements m’ennuient" (Os acontecimentos me entediam). Embora eloquente, a citação não corresponde perfeitamente à realidade, pois Drummond não vira completamente as costas para a vida mais pulsante. Pelo contrário: a experiência aparece em cada verso do livro, ainda que escamoteada por uma lírica que não se entrega ao fácil graças a uma visão algo desiludida do tempo e dos homens. Mas há, claro, espaço para o lirismo do amor, como no célebre poema 'Amar', que começa com os versos: Que pode uma criatura senão, / entre criaturas, amar?. A lira romântica de Drummond está bem afinada neste livro, como pode ser comprovado pela leitura de poemas como 'Rapto' e 'Tarde de maio'. A mineiridade também é lembrada no livro, em poemas vazados pela nostalgia ou que recontam episódios antigos da terra natal do autor. |
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Autor1 | ANDRADE, CARLOS DRUMMOND DE |
ISBN | 9788535920598 |
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Título | CLARO ENIGMA |
Editora | CIA DAS LETRAS |
Formato | 13X21 cm |
Espessura | 1 cm |
Páginas | 136 |
Idioma | Português |
Assunto | POESIA |
Tipo de Capa | Brochura |
Edição | 1ª Edição |
Ano de Publicação | 2012 |
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