Nesta obra, a autora procura mesclar a ciência e a magia, fazendo com que o conteúdo arqueológico, histórico e os estudos suplementares oriundos da antropologia e psicologia, vão ao encontro da religião primitiva celta. Além disso, a autora procurou buscar provas científicas - em relatos dos autores gregos e romanos sobre os povos celtas entre 500 a.C. até o início do século XXI - de que os celtas efetivamente praticavam os rituais de magia. A figura feminina ocupa a posição central do livro - as mulheres celtas praticantes de magia intituladas 'bruxas celtas'. Entre outras abordagens, a autora objetiva demonstrar comparativamente a condição das mulheres celtas no período pré e pós-cristão, bem como trazer um estudo das características das sociedades celtas matrilineares regidas pela Mãe ou deusa em oposição e supressão pelas sociedades patriarcais do ponto de vista antropológico, e seus reflexos nas sociedades ocidentais, mais especificamente em relação às mulheres do início do século XXI.