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ATÉ O ÚLTIMO HOMEM - VISÕES CARIOCAS DE ADMINISTRAÇÃO ARMADA DE VIDA SOCIAL
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SINOPSECARACTERÍSTICAS

Descrição

Este livro analisa o processo de 'legitimação' das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) em um quadro de colapso e dissolução da sociedade perante a ocupação militar das favelas cariocas. O Rio de Janeiro aparece como primeiro sintoma de que o desenvolvimentismo ufanista do Brasil nos anos 1950 e 1960 não poderia ir além do fracasso de sua própria autoimagem - 'um país do futuro em ruínas'. Para os autores, a invasão militar das favelas cariocas é emblemática - as UPPs revelam o modus operandi da gestão do desmoronamento da sociedade brasileira pelo exercício de um poder político fundamentado na persuasão por meios bélicos. Em um quadro pautado por megaeventos, valorização imobiliária e formação de milícias, o Rio de Janeiro parece revelar as tendências mais macabras da política nacional. À sombra do mito desenvolvimentista, a cidade deixou de ser a 'velha caixa de ressonância nacional', em que se jogavam lances decisivos da política do país, para tornar-se um 'implacável laboratório de gestão da barbárie'. Retraçando a trajetória da presença do exército nas ruas, da Operação Rio à ocupação do Complexo do Alemão, a coletânea revela aos poucos a relação entre a militarização da segurança pública e a militarização da vida social e cotidiana. No paradigma da ocupação permanente posto pelas UPPs, 'a oposição entre estado de direito e estado de exceção é resolvida numa unificação'.

Especificações Técnicas

Especificação

ISBN9788575592878
TítuloATÉ O ÚLTIMO HOMEM - VISÕES CARIOCAS DE ADMINISTRAÇÃO ARMADA DE VIDA SOCIAL
EditoraBOITEMPO
IdiomaPortuguês
Formato14 X 21 cm
Espessura2 cm
Páginas272
AssuntoSOCIOLOGIA
Tipo de CapaLIVRO BROCHURA (PAPERBACK)
Edição1ª Edição
Ano de Publicação2013

Home

Sinopse1Este livro analisa o processo de 'legitimação' das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) em um quadro de colapso e dissolução da sociedade perante a ocupação militar das favelas cariocas. O Rio de Janeiro aparece como primeiro sintoma de que o desenvolvimentismo ufanista do Brasil nos anos 1950 e 1960 não poderia ir além do fracasso de sua própria autoimagem - 'um país do futuro em ruínas'. Para os autores, a invasão militar das favelas cariocas é emblemática - as UPPs revelam o modus operandi da gestão do desmoronamento da sociedade brasileira pelo exercício de um poder político fundamentado na persuasão por meios bélicos. Em um quadro pautado por megaeventos, valorização imobiliária e formação de milícias, o Rio de Janeiro parece revelar as tendências mais macabras da política nacional. À sombra do mito desenvolvimentista, a cidade deixou de ser a 'velha caixa de ressonância nacional', em que se jogavam lances decisivos da política do país, para tornar-se um 'implacável laboratório de gestão da barbárie'. Retraçando a trajetória da presença do exército nas ruas, da Operação Rio à ocupação do Complexo do Alemão, a coletânea revela aos poucos a relação entre a militarização da segurança pública e a militarização da vida social e cotidiana. No paradigma da ocupação permanente posto pelas UPPs, 'a oposição entre estado de direito e estado de exceção é resolvida numa unificação'.
Autor1BRITO, FELIPE

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