Sinopse1 | Em A negra cor das palavras, sexto livro de poemas de Alexandra Vieira de Almeida, ela pretende fazer uma leitura sobre os símbolos que permeiam a cor negra e branca, revelando que uma complementa a outra, nas suas simbioses e, ao mesmo tempo, diferenças. Além disso, numa temática social, procura revelar, através da negritude, a potência da língua e da voz de uma raça que foi tão oprimida. Mas como disse Antonio Carlos Secchin, professor emérito da UFRJ e membro da Academia Brasileira de Letras, na quarta capa do livro dela, Alexandra não tem um tom “panfletário”. Busca a partir da expressividade artística e subjetiva dar sentidos diversos à cor negra e branca. Se a cor negra encerra a linguagem a partir da tinta negra, a cor branca também prisma os sentidos a partir do branco da página, um reino cheio de possibilidades. Nuno Rau, poeta, arquiteto e historiador da arte, no posfácio do livro de Alexandra, apresenta a cor negra também como símbolo da melancolia, estando presente através da bile negra, que ela cita em um de seus versos. O ser da escrita se carnaliza por essa dor que aflige os açoitados da história. Se a cor negra está permeada pelo açoite, produzindo aquilo que corta e sangra, a linguagem poética, a escrita, é capaz de fechar o ferimento a partir da cicatriz das palavras. Portanto, negro e branco estão visivelmente imbricados numa cadeia de beleza e lirismo, que percorre os poemas de A negra cor das palavras. |
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Autor1 | ALMEIDA, ALEXANDRA VIEIRA DE |
ISBN | 9788558336246 |
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Título | A Negra cor das palavras |
Editora | PENALUX |
Formato | 14 X 21 cm |
Espessura | 1 cm |
Páginas | 102 |
Idioma | Português |
Assunto | POESIA |
Tipo de Capa | LIVRO BROCHURA (PAPERBACK) |
Edição | 1ª Edição |
Ano de Publicação | 2020 |
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