Os países emergentes, como o Brasil, têm um grande número de causas a enfrentar. Menores e idosos abandonados, populações de rua, analfabetismo e, especialmente, a sustentabilidade e o financiamento das instituições de ensino, molas propulsoras do desenvolvimento do País, são algumas dessas causas. A sociedade, aos poucos, vem se conscientizando da necessidade de se organizar para levar as pessoas a contribuírem com dinheiro e bens ou a trabalharem como voluntárias para amenizar os problemas sociais. Os veículos de comunicação também têm aumentando significativamente seus espaços para apresentar iniciativas bem-sucedidas da população organizada na solução dos problemas comuns. No Brasil, no entanto, ao contrário dos países desenvolvidos, como os Estados Unidos, a captação de recursos ou de voluntários, na maioria das vezes, ainda não é um trabalho desenvolvido por profissionais especializados, que conheçam e apliquem os métodos de maneira eficiente, de forma a obter melhores resultados. Aliado aos aspectos mencionados, há também um número reduzido de livros sobre o tema em língua portuguesa. Com base no sucesso das campanhas financeiras, realizadas ao longo da história do Instituto Mackenzie, Custódio Pereira pretende, com esta obra, provar que é possível desenvolver a participação da comunidade para apoiar financeiramente projetos de melhoria da educação, por meio de novas edificações, bibliotecas, laboratórios e parcerias na pesquisa, independentemente do país e sua cultura, mesmo e especialmente nos dias de hoje. Este livro abre a discussão para a criação de uma nova cultura que estimule a sociedade civil a colaborar na construção de uma sociedade mais participante, garantindo assim um futuro melhor para as próximas gerações.