310100083659
SUSPEITO ATRAVÉS DAS LENTES, O - O DEOPS E A IMAGEM DA SUBVERSÃO (1930 - 1945)
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SINOPSECARACTERÍSTICAS

Descrição

O prontuário era produto de uma verdade para a Polícia Política. O registro fotográfico, muitas vezes, acompanhava os prontuários e pretendia legitimar tal verdade. Ao desvelá-lo, a autora revela silêncios e dá voz àqueles que, uma vez oprimidos pelo regime autoritário varguista, se transformaram em massa homogênea, estigmatizada e categorizada sem direito à contestação. Resultado de pesquisas com a documentação do Departamento de Ordem Política e Social do Estado de São Paulo (DEOPS) depositada no Arquivo do Estado, o livro expõe histórias de pessoas comuns, anônimas, e mostra como foram construídas para dar sustentação a uma lógica excludente e que uniformizava, em parâmetros científicos, qualquer diferença. O comunista, por exemplo, era sempre representado como portador de diferenças: uma pessoa agressiva, suja, desarrumada e rebelde. A idéia de objetividade, alicerçada no registro fotográfico, gerava confusão entre identidade e aparência e possibilitava a construção de verdades inescapáveis.

Especificações Técnicas

Especificação

ISBN9788598292489
TítuloSUSPEITO ATRAVÉS DAS LENTES, O - O DEOPS E A IMAGEM DA SUBVERSÃO (1930 - 1945)
EditoraHUMANITAS
Formato14 X 21 cm
Espessura2 cm
Páginas208
IdiomaPortuguês
AssuntoFOTOGRAFIA
Edição1ª Edição
Ano de Publicação2008

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Sinopse1O prontuário era produto de uma verdade para a Polícia Política. O registro fotográfico, muitas vezes, acompanhava os prontuários e pretendia legitimar tal verdade. Ao desvelá-lo, a autora revela silêncios e dá voz àqueles que, uma vez oprimidos pelo regime autoritário varguista, se transformaram em massa homogênea, estigmatizada e categorizada sem direito à contestação. Resultado de pesquisas com a documentação do Departamento de Ordem Política e Social do Estado de São Paulo (DEOPS) depositada no Arquivo do Estado, o livro expõe histórias de pessoas comuns, anônimas, e mostra como foram construídas para dar sustentação a uma lógica excludente e que uniformizava, em parâmetros científicos, qualquer diferença. O comunista, por exemplo, era sempre representado como portador de diferenças: uma pessoa agressiva, suja, desarrumada e rebelde. A idéia de objetividade, alicerçada no registro fotográfico, gerava confusão entre identidade e aparência e possibilitava a construção de verdades inescapáveis.
Autor1MAGALHAES, FERNANDO TORRES

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