310100097326
PESSOA E NIETZSCHE - SUBSÍDIOS PARA UMA LEITURA INTERTEXTUAL DE PESSOA E NIETZCHE
Não sei meu CEP
SINOPSECARACTERÍSTICAS

Descrição

Face à não existência de um estudo sobre Pessoa e Nietzsche - "Nietzsche e Pessoa: eis um tema para um ensaio que está a tardar", desafio lançado, já em 1950, por Jacinto do Prado Coelho -, o autor meteu mãos à obra, com o objectivo de dar conta da presença da tragédia niilista no "drama em gente". A par da "morte de Deus", o "drama em gente" herda do "filósofo-artista" a morte das principais categorias da Modernidade: utopia, racionalismo, historicismo, progresso, perfectibilidade humana, revolução, democracia e humanitarismo. Alberto Caeiro, qual criança liberta da doença civilizacional, despede-se da História e da maleita do pensar e refugia-se num "estado natureza" estético, propiciador dos "poemas-objectos", lembrando a procura nietzschiana da linguagem originária intuitiva. Ricardo Reis, apesar de distante do vitalismo nietzschiano, não deixa de conter o seu amor fati. E alguma vez os gregos deixaram de estar com eles? Álvaro de Campos, porque moderno, é o heterónimo onde a "transmutação" dos valores é mais visível: amoralismo ("Odes"), artecracia, aristocratismo e anti"cristismo" ("Ultimatum"), estética vitalista (Apontamentos para uma estética não-aristotélica). Pessoa ele-próprio, apesar de "novelo embrulhado para o lado de dentro", não deixa, enquanto autor do "Interregno", de defender o irracionalismo histórico. E, perante a hecatombe da Modernidade, que pressentiram, e da metafísica tradicional, a redenção ontológica, passa a ser feita, por ambos, pela metafísica da arte.

Especificações Técnicas

Home

Sinopse1Face à não existência de um estudo sobre Pessoa e Nietzsche - "Nietzsche e Pessoa: eis um tema para um ensaio que está a tardar", desafio lançado, já em 1950, por Jacinto do Prado Coelho -, o autor meteu mãos à obra, com o objectivo de dar conta da presença da tragédia niilista no "drama em gente". A par da "morte de Deus", o "drama em gente" herda do "filósofo-artista" a morte das principais categorias da Modernidade: utopia, racionalismo, historicismo, progresso, perfectibilidade humana, revolução, democracia e humanitarismo. Alberto Caeiro, qual criança liberta da doença civilizacional, despede-se da História e da maleita do pensar e refugia-se num "estado natureza" estético, propiciador dos "poemas-objectos", lembrando a procura nietzschiana da linguagem originária intuitiva. Ricardo Reis, apesar de distante do vitalismo nietzschiano, não deixa de conter o seu amor fati. E alguma vez os gregos deixaram de estar com eles? Álvaro de Campos, porque moderno, é o heterónimo onde a "transmutação" dos valores é mais visível: amoralismo ("Odes"), artecracia, aristocratismo e anti"cristismo" ("Ultimatum"), estética vitalista (Apontamentos para uma estética não-aristotélica). Pessoa ele-próprio, apesar de "novelo embrulhado para o lado de dentro", não deixa, enquanto autor do "Interregno", de defender o irracionalismo histórico. E, perante a hecatombe da Modernidade, que pressentiram, e da metafísica tradicional, a redenção ontológica, passa a ser feita, por ambos, pela metafísica da arte.
Autor1AZEVEDO, ANTONIO

Especificação

ISBN9727718086
TítuloPESSOA E NIETZSCHE - SUBSÍDIOS PARA UMA LEITURA INTERTEXTUAL DE PESSOA E NIETZCHE
EditoraINSTITUTO PIAGET
Formato16 X 23 cm
Espessura2 cm
Páginas221
IdiomaPortuguês
AssuntoCRITICA LITERARIA
Edição1ª Edição
Ano de Publicação2005

QUEM VIU, VIU TAMBÉM

Veja os livros que os outros também se interessam!

Quem viu, viu também

QUEM COMPROU, COMPROU TAMBÉM

Veja os livros que os outros também se interessam!

Quem comprou, comprou também

MAIS VENDIDOS

Veja os livros mais vendidos desta categoria!

Mais Vendidos