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PERFEITO COZINHEIRO DAS ALMAS DESTE MUNDO, O
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Descrição

Reunindo reflexões, recados, poemas, desabafos, ideias, caricaturas, recortes, piadas, provocações, reportagens e diversas colagens registradas por seus importantes frequentadores, o grande livro negro que ficava localizado na entrada do apartamento da rua Líbero Badaró, constitui uma obra que hoje poderia ser definida como 'interativa', social, coletiva e aberta. Como um blog. Ou uma rede social. Estamos, entretanto, em 1918, e convém analisar a transcrição desse grande caderno por vários de seus meandros - um romance caótico e desencontrado; um objeto de arte; uma invenção gráfica para além do livro - a forma e o conteúdo, em suma, são testemunhas de uma geração que ensaia os primeiros passos do movimento modernista e da Semana de Arte Moderna, que surgirá quatro anos depois, em 1922. As anotações do diário e toda a produção inovadora documentada fazem de 'O perfeito cozinheiro das almas deste mundo', um importante registro sobre a belle époque paulistana, evidenciando a atmosfera entusiasta de uma cidade que se transforma e se revela por meio de sua arte, saltando ao topo político como maior centro econômico do país. Cercado por figuras como Monteiro Lobato, Vicente Rao, Léo Vaz, Menotti del Picchia, Guilherme de Almeida e Ignácio da Costa Ferreira, cada qual com seus pseudônimos e frequentadores assíduos da garçonnière, Oswald de Andrade faz no caderno os primeiros esboços de seu Miramar, personagem que ganhará seu livro próprio em Memórias Sentimentais de João Miramar, publicado anos depois, em 1924. Além de toda efervescência cultural, brota das páginas do diário uma história de amor. Deisi, a Miss Cíclone - uma jovem normalista vinda do interior do Estado -, surge em meio ao luto de uma recente turbulência amorosa na vida de Oswald. Cortejada e desejada por todos da garçonnière, a bela moça de dezenove anos também se torna frequentadora do apartamento da Líbero Badaró, anunciando os princípios de uma mulher moderna que anseia pela liberdade e independência. Consagrada como a personagem fundamental desse ensaio sobre a vida mundana, Miss Cíclone será a protagonista do desenrolar poético e fatalista desse romance. Nas palavras de Haroldo de Campos, a heroína ganha status de 'pré-Pagu' ou ainda a 'espécie de ghost writer desse agendário coletivo, dessa escritura originariamente plural, que flui por revezamento e contraste, por idílio e trocadilho, ponteio e contraponto, exercício estilizante e mordacidade paródica'.

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Sinopse1Reunindo reflexões, recados, poemas, desabafos, ideias, caricaturas, recortes, piadas, provocações, reportagens e diversas colagens registradas por seus importantes frequentadores, o grande livro negro que ficava localizado na entrada do apartamento da rua Líbero Badaró, constitui uma obra que hoje poderia ser definida como 'interativa', social, coletiva e aberta. Como um blog. Ou uma rede social. Estamos, entretanto, em 1918, e convém analisar a transcrição desse grande caderno por vários de seus meandros - um romance caótico e desencontrado; um objeto de arte; uma invenção gráfica para além do livro - a forma e o conteúdo, em suma, são testemunhas de uma geração que ensaia os primeiros passos do movimento modernista e da Semana de Arte Moderna, que surgirá quatro anos depois, em 1922. As anotações do diário e toda a produção inovadora documentada fazem de 'O perfeito cozinheiro das almas deste mundo', um importante registro sobre a belle époque paulistana, evidenciando a atmosfera entusiasta de uma cidade que se transforma e se revela por meio de sua arte, saltando ao topo político como maior centro econômico do país. Cercado por figuras como Monteiro Lobato, Vicente Rao, Léo Vaz, Menotti del Picchia, Guilherme de Almeida e Ignácio da Costa Ferreira, cada qual com seus pseudônimos e frequentadores assíduos da garçonnière, Oswald de Andrade faz no caderno os primeiros esboços de seu Miramar, personagem que ganhará seu livro próprio em Memórias Sentimentais de João Miramar, publicado anos depois, em 1924. Além de toda efervescência cultural, brota das páginas do diário uma história de amor. Deisi, a Miss Cíclone - uma jovem normalista vinda do interior do Estado -, surge em meio ao luto de uma recente turbulência amorosa na vida de Oswald. Cortejada e desejada por todos da garçonnière, a bela moça de dezenove anos também se torna frequentadora do apartamento da Líbero Badaró, anunciando os princípios de uma mulher moderna que anseia pela liberdade e independência. Consagrada como a personagem fundamental desse ensaio sobre a vida mundana, Miss Cíclone será a protagonista do desenrolar poético e fatalista desse romance. Nas palavras de Haroldo de Campos, a heroína ganha status de 'pré-Pagu' ou ainda a 'espécie de ghost writer desse agendário coletivo, dessa escritura originariamente plural, que flui por revezamento e contraste, por idílio e trocadilho, ponteio e contraponto, exercício estilizante e mordacidade paródica'.
Autor1ANDRADE, OSWALD DE

Especificação

ISBN9788525054883
TítuloPERFEITO COZINHEIRO DAS ALMAS DESTE MUNDO, O
EditoraBIBLIOTECA AZUL
Formato16 X 23 cm
Espessura2 cm
Páginas286
IdiomaPortuguês
AssuntoLITERATURA BRASILEIRA
Tipo de CapaLIVRO BROCHURA (PAPERBACK)
Edição1ª Edição
Ano de Publicação2014

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