Em 'A Alemanha Nazista e os Judeus: Os Anos da Perseguição, 1933-1939', Saul Friedländer afirma como causa fundamental do êxito operacional do genocídio judeu o "antissemitismo redentor". Outros fatores, contudo, também concorreram para que a história tomasse o rumo que tomou e têm de ser levados em conta. Até que ponto essa obsessão ideológica era compartilhada pelo partido e pela população como um todo? Como as ruas alemãs receberam leis como as de Nurembergue? Como os judeus viram a ascensão do Partido Nacional-Socialista? Qual o papel desempenhado por pessoas comuns e personalidades diante do discurso de ódio e da escalada da violência racial e política, que incluía não apenas os judeus, mas também os ciganos, os homossexuais, os deficientes físicos e, a longo prazo, as "raças inferiores" submetidas à supremacia ariana? Saul Friedländer busca as respostas em 'A Alemanha Nazista e os Judeus', cuja abordagem não convencional lhe valeu o prêmio Pulitzer de 2008.
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