Hoje, a área de organização da informação debate-se, mais do que nunca, com a dicotomia entre a necessidade de compatibilização global, que supostamente levaria a abordagens 'universais' e o respeito à diversidade cultural, o que levaria a abordagens 'particularizadas'. O debate é árduo e ambas as ênfases merecem ser consideradas, o que torna a questão ainda mais complexa. Acrescente-se a isso o contínuo desenvolvimento das tecnologias de informação e de comunicação que, por um lado, trouxe uma maior agilidade e maior capacidade de fazer frente a grandes estoques de informação a serem tratados mas, por outro lado, exigiu da área um repensar sobre suas próprias bases epistemológicas.