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OLHAR OBLÍQUO DO BRUXO: ENSAIOS MACHADIANOS
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SINOPSECARACTERÍSTICAS

Descrição

"...e viajaremos, com muito prazer e com muita utilidade e proveito, na nossa boa terra." Assim termina "Viagens na minha terra" de Almeida Garrett, um dos autores mais estimados por Machado de Assis. Também digo, depois desta viagem de Marta de Senna pela obra de Machado, as três palavras definidoras: prazer, utilidade e proveito. O que Marta faz não é determinar influências. Isso é fácil, todos os autores sempre as tiveram. Só que os grandes autores sempre as superaram. É claro que Machado estava consciente da sua família literária, e Marta também se lhe refere. Mas faz muito mais do que isso: põe a obra de Machado em diálogo com as obras de outros autores, alguns dos quais nem sequer mencionados por ele. Dostoiévski, por exemplo. E lá estão, evidentemente, Sterne, Fielding, Garrett, Cervantes, Shakespeare, Camões e tantos outros. A utilidade é entendermos a complexidade de uma obra que destila e integra a grande tradição da literatura ocidental; o proveito é percebermos que as obras desses autores também ganham quando são relacionadas com a obra de Machado; e o prazer, bom, o grande gozo que dá este livro de erudição e de amor, é viajarmos com a autora que nos guia com mão segura e deleitada através de uma terra tornada sempre tão mais nova quanto mais reconhecível. Porque este é outro mérito de Marta de Senna: surpreender-nos em terra conhecida. Há leituras dela, por vezes pequenos apontamentos, que obrigam a repensar o que, durante anos, se tinha pensado e se julgara entender. Marta é maldosa, naquele melhor sentido de maldade machadiana que nos faz ficar a sorrir e a pensar.

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Sinopse1"...e viajaremos, com muito prazer e com muita utilidade e proveito, na nossa boa terra." Assim termina "Viagens na minha terra" de Almeida Garrett, um dos autores mais estimados por Machado de Assis. Também digo, depois desta viagem de Marta de Senna pela obra de Machado, as três palavras definidoras: prazer, utilidade e proveito. O que Marta faz não é determinar influências. Isso é fácil, todos os autores sempre as tiveram. Só que os grandes autores sempre as superaram. É claro que Machado estava consciente da sua família literária, e Marta também se lhe refere. Mas faz muito mais do que isso: põe a obra de Machado em diálogo com as obras de outros autores, alguns dos quais nem sequer mencionados por ele. Dostoiévski, por exemplo. E lá estão, evidentemente, Sterne, Fielding, Garrett, Cervantes, Shakespeare, Camões e tantos outros. A utilidade é entendermos a complexidade de uma obra que destila e integra a grande tradição da literatura ocidental; o proveito é percebermos que as obras desses autores também ganham quando são relacionadas com a obra de Machado; e o prazer, bom, o grande gozo que dá este livro de erudição e de amor, é viajarmos com a autora que nos guia com mão segura e deleitada através de uma terra tornada sempre tão mais nova quanto mais reconhecível. Porque este é outro mérito de Marta de Senna: surpreender-nos em terra conhecida. Há leituras dela, por vezes pequenos apontamentos, que obrigam a repensar o que, durante anos, se tinha pensado e se julgara entender. Marta é maldosa, naquele melhor sentido de maldade machadiana que nos faz ficar a sorrir e a pensar.
Autor1SENNA, MARTA DE

Especificação

ISBN9788560160297
TítuloOLHAR OBLÍQUO DO BRUXO: ENSAIOS MACHADIANOS
EditoraLÍNGUA GERAL
Formato20X22 cm
Espessura1 cm
Páginas168
IdiomaPortuguês
AssuntoCRITICA LITERARIA
Edição1ª Edição
Ano de Publicação2008

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