310100139484
O Nome da gente
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SINOPSECARACTERÍSTICAS

Descrição

Discurso, psicanálise e literatura. Temas que articulam esses três elementos não são de fácil realização. São trabalhos de vida, de dedicação, de invenção. A autora deste livro, aceitou a interrogação e fez sua tese tomando questões que atravessam essas três regiões. No contato que tive com a autora durante sua pesquisa, a análise da fala psicótica foi a que mais me atraiu em seu trabalho. Porque, em nossas conversas, a materialidade do discurso que ela me trazia, me mostrava, desde o primeiro olhar, o acréscimo sem fundo. Palavras em vórtice, sem rumo nem prumo. Incompletas, incompletas, incompletas. A este respeito, com sua reflexão, ela desmanchou ideias prévias, já ditas e nos mostra outra forma de se ouvir esta fala. Produziu uma análise real. Onde se pensavam falhas, ela nos mostrou os excessos, onde se pressentiam furos, ela nos mostra “entulhos que impedem a evolução ou sustentação de uma ideia”. Nessa fala não há mais superfície, diz a autora, apenas zonas que se organizam sob a forma da justaposição, de parênteses que se abrem uns nos outros, sem fechamento. Nessa fala, a gente se confronta ''com a não evidência da evidência''.Maria Cecília nos leva por essas reflexões a uma compreensão particular não só do discurso, mas também da enunciação: ''o psicótico parece sempre se situar em relação a seu enunciado numa relação direta de enunciação''. E, introduzindo a questão do interdiscurso, da memória discursiva, ela nos faz ver que, nesse processo, a enunciação ''permanece isomorfa ao enunciado, confunde-se com ele''.

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Sinopse1Discurso, psicanálise e literatura. Temas que articulam esses três elementos não são de fácil realização. São trabalhos de vida, de dedicação, de invenção. A autora deste livro, aceitou a interrogação e fez sua tese tomando questões que atravessam essas três regiões. No contato que tive com a autora durante sua pesquisa, a análise da fala psicótica foi a que mais me atraiu em seu trabalho. Porque, em nossas conversas, a materialidade do discurso que ela me trazia, me mostrava, desde o primeiro olhar, o acréscimo sem fundo. Palavras em vórtice, sem rumo nem prumo. Incompletas, incompletas, incompletas. A este respeito, com sua reflexão, ela desmanchou ideias prévias, já ditas e nos mostra outra forma de se ouvir esta fala. Produziu uma análise real. Onde se pensavam falhas, ela nos mostrou os excessos, onde se pressentiam furos, ela nos mostra “entulhos que impedem a evolução ou sustentação de uma ideia”. Nessa fala não há mais superfície, diz a autora, apenas zonas que se organizam sob a forma da justaposição, de parênteses que se abrem uns nos outros, sem fechamento. Nessa fala, a gente se confronta ''com a não evidência da evidência''.Maria Cecília nos leva por essas reflexões a uma compreensão particular não só do discurso, mas também da enunciação: ''o psicótico parece sempre se situar em relação a seu enunciado numa relação direta de enunciação''. E, introduzindo a questão do interdiscurso, da memória discursiva, ela nos faz ver que, nesse processo, a enunciação ''permanece isomorfa ao enunciado, confunde-se com ele''.
Autor1CASAGRANDE, MARIA CECILIA

Especificação

ISBN9788571373037
TítuloO Nome da gente
EditoraESCUTA LTDA.
Formato14 X 21 cm
Espessura2 cm
Páginas212
IdiomaPortuguês
AssuntoPSICOLOGIA E PSICANALISE
Tipo de CapaLIVRO BROCHURA (PAPERBACK)
Edição1ª Edição
Ano de Publicação2012

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