Sinopse1 | Gilberto Freyre dedicou muito da sua atenção à lusofonia, mais que à lusitanidade enquanto portugalidade. Nesse contexto se entende melhor o sentido de 'O Mundo que o Português Criou' (1940), escrito após 'Casa-Grande e Senzala' (1933), algo como um contraponto ao que escrevera, neste livro, sobre a vinda dos primeiros portugueses ao que veio a ser o Brasil. Eles tinham ido também a outros mundos, na realidade por eles mais recriados que na metáfora que os havia criado, mas recriação implica criatividade, porque no final das contas não se cria a partir do nada. E Gilberto Freyre demonstra em 'Casa-Grande e Senzala' como o Brasil deve, no seu início e durante a maior parte da sua história, tanto ou mais aos negros que a qualquer outra etnia e/ou cultura. Esse é um tema recorrente, explícito ou implícito, ao longo da sua extensa bibliografia. Os nisto adversários de Gilberto Freyre, em relação ao tema dos negros, às vezes subestimam o antirracismo por ele aprendido, com metodologia antropológica, nas aulas de Franz Boas na Universidade Columbia. 'O Mundo que o Português Criou' é retomado em 'Aventura e Rotina' e em 'Um Brasileiro em Terras Portuguesas', ambos de 1953, após longa viagem pela lusofonia africana e indiana. Gilberto Freyre passava da pesquisa, a respeito, em arquivos e bibliotecas à pesquisa testemunhal direta em experiências pessoais. |
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Autor1 | FREYRE, GILBERTO |
ISBN | 9788588062924 |
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Título | O MUNDO QUE O PORTUGUÊS CRIOU |
Editora | E REALIZACOES LTDA |
Formato | 18 X 25 cm |
Espessura | 1 cm |
Páginas | 128 |
Idioma | Português |
Assunto | HISTORIA |
Tipo de Capa | LIVRO BROCHURA (PAPERBACK) |
Edição | 1ª Edição |
Ano de Publicação | 2010 |
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