Sinopse1 | O poeta João Cabral de Melo Neto construiu, ao longo de sua obra, uma poética mineral. São versos, metrificados ou não, que contam muito da vida do Nordeste com seu povo e seus hábitos. A sua linguagem - aqui nomeada ''idioma pedra'', alimentada na memória de uma infância vivida em meio às canas e às usinas de açúcar, em Recife, com a seca e a fome dando direção à mão que escreve – traduz um Brasil singular. Alguns de seus poemas como ''Morte e Vida Severina'', considerado um Auto de Natal pernambucano, e ''O Cão Sem Plumas'' ou ''O Rio'', empreendem uma viagem na escrita que nos levam a querer ler poesia brasileira, pois o aprendizado se dá com as narrativas de costumes e de geografias várias. Tal empreitada avança com as palavras de pedra, caroço, osso, faca, deserto, entre outras, para identificar na língua um ''escrever em nordestino''. O poeta João Cabral apresenta os seus poemas perseguindo uma construção arquitetada. Ele vai colocando os versos ''como se fossem tijolos''. ''É por isso que posso gastar anos fazendo um poema: porque existe planejamento'', nos diz em entrevista. De acordo com o que vamos encontrando ao longo desse caminho, podemos nos surpreender e verificar que a obra de João Cabral escreve Recife e seus restos, e as inúmeras viagens do poeta pelo mundo, mas, ainda inscreve o nome próprio do poeta na poética que se desdobra na fórmula Cabral/cabra. |
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Autor1 | REBUZZI, SOLANGE |
ISBN | 9788527308847 |
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Título | O IDIOMA |
Editora | PERSPECTIVA |
Formato | 13X23 cm |
Espessura | 1 cm |
Páginas | 170 |
Idioma | Português |
Assunto | CRITICA LITERARIA E TEORIA LITERARIA |
Tipo de Capa | LIVRO BROCHURA (PAPERBACK) |
Edição | 1ª Edição |
Ano de Publicação | 2010 |
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