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Descrição

O poeta João Cabral de Melo Neto construiu, ao longo de sua obra, uma poética mineral. São versos, metrificados ou não, que contam muito da vida do Nordeste com seu povo e seus hábitos. A sua linguagem - aqui nomeada ''idioma pedra'', alimentada na memória de uma infância vivida em meio às canas e às usinas de açúcar, em Recife, com a seca e a fome dando direção à mão que escreve – traduz um Brasil singular. Alguns de seus poemas como ''Morte e Vida Severina'', considerado um Auto de Natal pernambucano, e ''O Cão Sem Plumas'' ou ''O Rio'', empreendem uma viagem na escrita que nos levam a querer ler poesia brasileira, pois o aprendizado se dá com as narrativas de costumes e de geografias várias. Tal empreitada avança com as palavras de pedra, caroço, osso, faca, deserto, entre outras, para identificar na língua um ''escrever em nordestino''. O poeta João Cabral apresenta os seus poemas perseguindo uma construção arquitetada. Ele vai colocando os versos ''como se fossem tijolos''. ''É por isso que posso gastar anos fazendo um poema: porque existe planejamento'', nos diz em entrevista. De acordo com o que vamos encontrando ao longo desse caminho, podemos nos surpreender e verificar que a obra de João Cabral escreve Recife e seus restos, e as inúmeras viagens do poeta pelo mundo, mas, ainda inscreve o nome próprio do poeta na poética que se desdobra na fórmula Cabral/cabra.

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Sinopse1O poeta João Cabral de Melo Neto construiu, ao longo de sua obra, uma poética mineral. São versos, metrificados ou não, que contam muito da vida do Nordeste com seu povo e seus hábitos. A sua linguagem - aqui nomeada ''idioma pedra'', alimentada na memória de uma infância vivida em meio às canas e às usinas de açúcar, em Recife, com a seca e a fome dando direção à mão que escreve – traduz um Brasil singular. Alguns de seus poemas como ''Morte e Vida Severina'', considerado um Auto de Natal pernambucano, e ''O Cão Sem Plumas'' ou ''O Rio'', empreendem uma viagem na escrita que nos levam a querer ler poesia brasileira, pois o aprendizado se dá com as narrativas de costumes e de geografias várias. Tal empreitada avança com as palavras de pedra, caroço, osso, faca, deserto, entre outras, para identificar na língua um ''escrever em nordestino''. O poeta João Cabral apresenta os seus poemas perseguindo uma construção arquitetada. Ele vai colocando os versos ''como se fossem tijolos''. ''É por isso que posso gastar anos fazendo um poema: porque existe planejamento'', nos diz em entrevista. De acordo com o que vamos encontrando ao longo desse caminho, podemos nos surpreender e verificar que a obra de João Cabral escreve Recife e seus restos, e as inúmeras viagens do poeta pelo mundo, mas, ainda inscreve o nome próprio do poeta na poética que se desdobra na fórmula Cabral/cabra.
Autor1REBUZZI, SOLANGE

Especificação

ISBN9788527308847
TítuloO IDIOMA
EditoraPERSPECTIVA
Formato13X23 cm
Espessura1 cm
Páginas170
IdiomaPortuguês
AssuntoCRITICA LITERARIA E TEORIA LITERARIA
Tipo de CapaLIVRO BROCHURA (PAPERBACK)
Edição1ª Edição
Ano de Publicação2010

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