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O Duplo estado da poesia

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SINOPSECARACTERÍSTICAS

Descrição

A inquietude diante das questões da poesia moderna e contemporânea é a órbita em torno da qual giram os ensaios reunidos neste livro. Foi justamente essa disposição, interessada simultaneamente nos aspectos intrínsecos da poesia e na posição que ela ocupa no mundo, que reuniu os colaboradores deste volume para refletir sobre a criação poética. Uma das inquietações que se destaca entre as preocupações desse grupo de pesquisadores é da relação entre poesia e prosa que não se restringe a um levantamento da história do poema em prosa, nem revela seus aspectos mais decisivos por meio dela; tampouco estaria acomodada à mera inversão da hierarquia, pela exposição de casos em que a prosa poética promoveria a apropriação da poesia em uma tradição de prosa. Evitando pensar em termos de distinção e de hierarquia de gêneros, a abordagem comum a alguns dos textos aqui publicados entrevê a possibilidade de um hibridismo entre a poesia e a prosa. Outra inquietação relevante entre os textos do grupo é a do pensamento relacional entre o corpo e a poesia. Nele destaca-se a experiência do contato do corpo e para o corpo na qual o trânsito das palavras dizíveis pode mostrar-se interrompido, fazendo com que a ponte entre a linguagem e o corpo pareça estar partida. Compreende-se, com essas reflexões, que a vida que o corpo resguarda é exatamente a que, desde o corpo, não se pode dizer, colocando-os numa zona de mutismo nunca passível de ser completamente ultrapassada nem totalizada, apenas sutilmente entrevista e somente ouvida como um murmúrio balbuciante. O caráter ambivalente da poesia frente aos reclames de sua especificidade como discurso poético e o seu desejado abandono à abertura ao mundo é uma questão que igualmente reaparece em vários textos. Em alguns momentos retoma-se o estudo sobre a imagem dialética de Benjamin, para considerar que ali reside um movimento produtor de deformações, já que ela implica a ambivalência. Nesse sentido, negar essa ambivalência, ainda que isso seja algo difícil de ser pensado no contemporâneo, produz o efeito de devolver a literatura àquela idealidade de sua autonomia. A vitalidade demonstrada pelas inquietações acima destacadas é a marca comum mais visível entre os textos reunidos nesse livro. Ele é resultado de dois anos de trabalho no grupo composto por importantes pesquisadores da poesia no Brasil. É a partir dessa vitalidade que se pode constatar a dimensão ética e política da literatura, tornando mais uma vez pública a potência reflexiva e crítica que vem acompanhando a poesia moderna e contemporânea.

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Sinopse1A inquietude diante das questões da poesia moderna e contemporânea é a órbita em torno da qual giram os ensaios reunidos neste livro. Foi justamente essa disposição, interessada simultaneamente nos aspectos intrínsecos da poesia e na posição que ela ocupa no mundo, que reuniu os colaboradores deste volume para refletir sobre a criação poética. Uma das inquietações que se destaca entre as preocupações desse grupo de pesquisadores é da relação entre poesia e prosa que não se restringe a um levantamento da história do poema em prosa, nem revela seus aspectos mais decisivos por meio dela; tampouco estaria acomodada à mera inversão da hierarquia, pela exposição de casos em que a prosa poética promoveria a apropriação da poesia em uma tradição de prosa. Evitando pensar em termos de distinção e de hierarquia de gêneros, a abordagem comum a alguns dos textos aqui publicados entrevê a possibilidade de um hibridismo entre a poesia e a prosa. Outra inquietação relevante entre os textos do grupo é a do pensamento relacional entre o corpo e a poesia. Nele destaca-se a experiência do contato do corpo e para o corpo na qual o trânsito das palavras dizíveis pode mostrar-se interrompido, fazendo com que a ponte entre a linguagem e o corpo pareça estar partida. Compreende-se, com essas reflexões, que a vida que o corpo resguarda é exatamente a que, desde o corpo, não se pode dizer, colocando-os numa zona de mutismo nunca passível de ser completamente ultrapassada nem totalizada, apenas sutilmente entrevista e somente ouvida como um murmúrio balbuciante. O caráter ambivalente da poesia frente aos reclames de sua especificidade como discurso poético e o seu desejado abandono à abertura ao mundo é uma questão que igualmente reaparece em vários textos. Em alguns momentos retoma-se o estudo sobre a imagem dialética de Benjamin, para considerar que ali reside um movimento produtor de deformações, já que ela implica a ambivalência. Nesse sentido, negar essa ambivalência, ainda que isso seja algo difícil de ser pensado no contemporâneo, produz o efeito de devolver a literatura àquela idealidade de sua autonomia. A vitalidade demonstrada pelas inquietações acima destacadas é a marca comum mais visível entre os textos reunidos nesse livro. Ele é resultado de dois anos de trabalho no grupo composto por importantes pesquisadores da poesia no Brasil. É a partir dessa vitalidade que se pode constatar a dimensão ética e política da literatura, tornando mais uma vez pública a potência reflexiva e crítica que vem acompanhando a poesia moderna e contemporânea.
Autor1PUCHEU, ALBERTO

Especificação

ISBN9788573214710
TítuloO Duplo estado da poesia
EditoraILUMINURAS
Formato16X30 cm
Espessura3 cm
Páginas320
IdiomaPortuguês
AssuntoCRITICA LITERARIA E TEORIA LITERARIA
Tipo de CapaLIVRO BROCHURA (PAPERBACK)
Edição1ª Edição
Ano de Publicação2015

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