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Novo mundo rural

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Xico Graziano e Zander Navarro defendem nesta coletânea de artigos, publicados originalmente em jornais e revistas, que a antiga oposição entre a pequena e a grande produção rural foi reduzida de modo expressivo no Brasil, embora reconheçam a persistência, em especial no semiárido nordestino, da agricultura de subsistência. Para eles, um “novo mundo rural” emergiu de um processo histórico de modernização capitalista que remonta ao século XIX, consolidou-se nas últimas duas décadas e integrou o país definitivamente à economia globalizada, alçando-o à condição de potência agrícola. Há, porém, segundo os autores, uma “dissintonia” entre essa realidade e a visão do país sobre o campo: “Certas análises sobre o desenvolvimento agrário, especialmente aquelas elaboradas por uma parcela dos pesquisadores universitários, resistem à contemporaneidade. Motivadas por um duradouro ranço ideológico, permanecem ancoradas no passado, insistindo em temas e argumentos sem nenhuma aderência à realidade observada no mundo rural”.
Para os autores, assim, a “questão agrária” já foi superada no Brasil. Hoje, afirmam, seria mais importante iniciar um processo efetivo de desenvolvimento rural para tornar os “com terra” economicamente viáveis, do que continuar discutindo a reforma agrária, cujo protagonista, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), “perdeu o rumo da História e não representa quase ninguém”.
O livro analisa o processo de modernização do campo, vinculando-o a suas origens mais pálidas, a antiga Lei de Terras (1850) e a abolição dos escravos (1888), e também às mais robustas, representadas pela instituição do sistema nacional de crédito rural (décadas de 1960 e 1970), a criação da Embrapa (1973) e a estabilidade econômica conquistada nos anos 1990. Um dos temas mais evocados é a agricultura familiar, que poderia protagonizar um futuro ainda mais promissor para o agronegócio brasileiro, ao lado das grandes propriedades, mas não deslancha por falta de políticas públicas eficientes, de difícil implementação até mesmo por causa de barreiras contidas na definição legal da atividade. Instituída nos anos 1990, tal definição teria sido fortemente influenciada pelo pensamento sindical e carregaria uma pesada carga ideológica, quando deveria enfatizar os fins econômicos da agricultura familiar.

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Sinopse1Xico Graziano e Zander Navarro defendem nesta coletânea de artigos, publicados originalmente em jornais e revistas, que a antiga oposição entre a pequena e a grande produção rural foi reduzida de modo expressivo no Brasil, embora reconheçam a persistência, em especial no semiárido nordestino, da agricultura de subsistência. Para eles, um “novo mundo rural” emergiu de um processo histórico de modernização capitalista que remonta ao século XIX, consolidou-se nas últimas duas décadas e integrou o país definitivamente à economia globalizada, alçando-o à condição de potência agrícola. Há, porém, segundo os autores, uma “dissintonia” entre essa realidade e a visão do país sobre o campo: “Certas análises sobre o desenvolvimento agrário, especialmente aquelas elaboradas por uma parcela dos pesquisadores universitários, resistem à contemporaneidade. Motivadas por um duradouro ranço ideológico, permanecem ancoradas no passado, insistindo em temas e argumentos sem nenhuma aderência à realidade observada no mundo rural”.
Para os autores, assim, a “questão agrária” já foi superada no Brasil. Hoje, afirmam, seria mais importante iniciar um processo efetivo de desenvolvimento rural para tornar os “com terra” economicamente viáveis, do que continuar discutindo a reforma agrária, cujo protagonista, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), “perdeu o rumo da História e não representa quase ninguém”.
O livro analisa o processo de modernização do campo, vinculando-o a suas origens mais pálidas, a antiga Lei de Terras (1850) e a abolição dos escravos (1888), e também às mais robustas, representadas pela instituição do sistema nacional de crédito rural (décadas de 1960 e 1970), a criação da Embrapa (1973) e a estabilidade econômica conquistada nos anos 1990. Um dos temas mais evocados é a agricultura familiar, que poderia protagonizar um futuro ainda mais promissor para o agronegócio brasileiro, ao lado das grandes propriedades, mas não deslancha por falta de políticas públicas eficientes, de difícil implementação até mesmo por causa de barreiras contidas na definição legal da atividade. Instituída nos anos 1990, tal definição teria sido fortemente influenciada pelo pensamento sindical e carregaria uma pesada carga ideológica, quando deveria enfatizar os fins econômicos da agricultura familiar.
Autor1GRAZIANO, XICO

Especificação

ISBN9788539305995
TítuloNovo mundo rural
EditoraEDITORA UNESP
Formato13.7 X 21 cm
Espessura1.2 cm
Páginas202
IdiomaPortuguês
AssuntoGEOGRAFIA
Tipo de CapaLIVRO BROCHURA (PAPERBACK)
Edição1ª Edição
Ano de Publicação2015

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