Sinopse1 | Nas margens do trabalho intelectual, o pesquisador volta e meia topa com detalhes, sinais ou achados que provêm mais do "acaso que da curiosidade deliberada" (como se lê na introdução de Nenhuma ilha é uma ilha), muitas vezes relegados ao segundo plano e até desprezados em favor dos temas consagrados. Nas mãos de Carlo Ginzburg esses elementos "menores" são o motor de uma fina reflexão sobre a formação da literatura e da identidade nacional na Inglaterra.
Nesses belos ensaios, Ginzburg está preocupado em entender o peculiar regime de trocas literárias e culturais entre as ilhas britânicas e o continente europeu. Para isso, cruza o canal da Mancha para investigar a influência de Montaigne nas polêmicas poéticas elisabetanas; esmiúça os possíveis vínculos entre o Tristram Shandy de Sterne e as idéias de Pierre Bayle; navega entre os arquipélagos do Pacífico na companhia do escritor Robert Louis Stevenson e do etnógrafo Bronislaw Malinowski; zarpa da pátria de Thomas More rumo à ilha imaginária de Utopia - sempre dando prova de absoluto domínio da arte do ensaio e de um raro entusiasmo pelo trabalho intelectual. |
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Autor1 | GINZBURG, CARLO |
ISBN | 9788535905496 |
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Título | NENHUMA ILHA É UMA ILHA |
Editora | CIA DAS LETRAS |
Formato | 14 X 21 cm |
Espessura | 1 cm |
Páginas | 150 |
Idioma | Português |
Assunto | CRITICA LITERARIA E TEORIA LITERARIA |
Tipo de Capa | LIVRO BROCHURA (PAPERBACK) |
Edição | 1ª Edição |
Ano de Publicação | 2004 |
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