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MUSEU NA ALDEIA, O
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SINOPSECARACTERÍSTICAS

Descrição

As vivas diferenças que a cultura dos nativos exprimem, dizem respeito a como as linguagens são constantemente construídas, expostas e modificadas. Isto vale para qualquer aspecto da vida cotidiana, da sexualidade à mitologia, à cosmética, aos grafismos corporais, à religião, às relações entre os sexos e às gerações que, certamente, devem enfrentar os "clássicos" temas do parentesco e da disposição simbólica de aldeias e de malocas. Além disso, as inovadoras representações e os usos cotidianos é que fazem do espaço dos museus algo "performativo" e "in progress".
Performativo no sentido em que os sujeitos nativos produzem instâncias que utilizam complexas linguagens, mediante as quais podem dar sentido ao próprio estar aqui e agora como culturas vivas; "in progress", exatamente porque nada é dado de uma só vez e, ainda mais, nestas subjetividades. Apresentar a sua constante contemporaneidade é um procedimento que desafia a imobilidade a-temporal e a-individual com que, durante muito tempo, tempo demais, se continuou a hetero-representar o outro.
O trabalho de Aivone Carvalho coloca-se exatamente neste ponto crítico. As velhas antropologias críticas, também aquelas que revisaram as escrituras, devem passar por um multi-verso operativo de combinações culturais, de sincretismos culturais e tecnológicos, de identidades em mudança e não mais fixadas num passado a-histórico.
Os Bororo, e não somente eles, estão se apropriando de suas linguagens multi-comunicativas, de suas complexas filosofias e mitologias que estão de acordo com seu próprio tempo, dentro dos processos de mudança e hibridação das culturas contemporâneas.
Por isso, todos nós, antropólogos ou não, não podemos ficar alheios e estáticos nas nossas certezas passadas. Iniciou-se o tempo das novas modalidades com as quais desenvolver pesquisas e trabalhos como os de Aivone, contribuem para afirmar uma multi-polifonia de linguagens, estilos, metodologias, imagens, sons juntamente com as irredutíveis subjetividades que emergem do outro.

Especificações Técnicas

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Sinopse1As vivas diferenças que a cultura dos nativos exprimem, dizem respeito a como as linguagens são constantemente construídas, expostas e modificadas. Isto vale para qualquer aspecto da vida cotidiana, da sexualidade à mitologia, à cosmética, aos grafismos corporais, à religião, às relações entre os sexos e às gerações que, certamente, devem enfrentar os "clássicos" temas do parentesco e da disposição simbólica de aldeias e de malocas. Além disso, as inovadoras representações e os usos cotidianos é que fazem do espaço dos museus algo "performativo" e "in progress".
Performativo no sentido em que os sujeitos nativos produzem instâncias que utilizam complexas linguagens, mediante as quais podem dar sentido ao próprio estar aqui e agora como culturas vivas; "in progress", exatamente porque nada é dado de uma só vez e, ainda mais, nestas subjetividades. Apresentar a sua constante contemporaneidade é um procedimento que desafia a imobilidade a-temporal e a-individual com que, durante muito tempo, tempo demais, se continuou a hetero-representar o outro.
O trabalho de Aivone Carvalho coloca-se exatamente neste ponto crítico. As velhas antropologias críticas, também aquelas que revisaram as escrituras, devem passar por um multi-verso operativo de combinações culturais, de sincretismos culturais e tecnológicos, de identidades em mudança e não mais fixadas num passado a-histórico.
Os Bororo, e não somente eles, estão se apropriando de suas linguagens multi-comunicativas, de suas complexas filosofias e mitologias que estão de acordo com seu próprio tempo, dentro dos processos de mudança e hibridação das culturas contemporâneas.
Por isso, todos nós, antropólogos ou não, não podemos ficar alheios e estáticos nas nossas certezas passadas. Iniciou-se o tempo das novas modalidades com as quais desenvolver pesquisas e trabalhos como os de Aivone, contribuem para afirmar uma multi-polifonia de linguagens, estilos, metodologias, imagens, sons juntamente com as irredutíveis subjetividades que emergem do outro.
Autor1CARVALHO, AIVONE

Especificação

EditoraUCDB
Formato16 X 23 cm
ISBN8575980920
TítuloMUSEU NA ALDEIA, O
Espessura2 cm
Páginas234
IdiomaPortuguês
AssuntoANTROPOLOGIA
Edição1ª Edição
Ano de Publicação2006

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