MEMÓRIA DO MUNDO, UMA
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Borges historiador? Borges filósofo? Os historiadores, assim como os filósofos, sentem verdadeiro fascínio pela obra literária de Jorge Luis Borges. Júlio Pimentel Pinto ouviu e resistiu ao canto da sereia. Respeitando sempre o literário, o autor soube mergulhar e extrair os elementos da história, para derivar do imaginário borgeano uma ideologia próxima à do liberal latino-americano do século XIX, homens públicos que entrelaçam a história à literatura. A herança desses próceres consolida a idéia de Estado e funda as utopias nacionalistas argentinas (Sarmiento vs. Alberdi). Nesse sentido, Júlio Pimentel Pinto examina três vertentes dentro da obra de Borges: a da história argentina de final de século e das primeiras décadas do século XX, o arcabouço teórico sobre a história e as relações entre memória e história, história e ficção, e finalmente uma releitura necessária da crítica borgeana.

Nessa poética da memória em Borges (na qual mergulharam, entre outros, Daniel Balderston e Davi Arrigucci Jr.), Buenos Aires aparece como a cidade mítica em que se entrelaçam o literário e o referente urbano. Na poesia bonaerense de Borges, o ser humano está ausente e o seu lugar é ocupado por um sujeito lírico, flâneur da memória, que constrói e funda os mitos da história argentina da cidade em que nasceu. Uma Buenos Aires das primeiras décadas do século, em pleno processo de modernização e com imenso fluxo imigratório, mas na qual Borges opta pelas margens em detrimento do centro, pelo nacional em vez do cosmopolita e pelo passado em oposição a um projeto voltado para a utopia futurista.
A estilização da estrita, o afã da cavilação (como diria Sor Juana) e a preocupação com a dimensão histórica das ficções borgeanas fazem de Uma Memória do Mundo - ficção, memória e história em Jorge Luis Borges, uma experiência fundamental que desloca o leitor da poética exclusiva das ficções para uma poética da memória.

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Sinopse1Borges historiador? Borges filósofo? Os historiadores, assim como os filósofos, sentem verdadeiro fascínio pela obra literária de Jorge Luis Borges. Júlio Pimentel Pinto ouviu e resistiu ao canto da sereia. Respeitando sempre o literário, o autor soube mergulhar e extrair os elementos da história, para derivar do imaginário borgeano uma ideologia próxima à do liberal latino-americano do século XIX, homens públicos que entrelaçam a história à literatura. A herança desses próceres consolida a idéia de Estado e funda as utopias nacionalistas argentinas (Sarmiento vs. Alberdi). Nesse sentido, Júlio Pimentel Pinto examina três vertentes dentro da obra de Borges: a da história argentina de final de século e das primeiras décadas do século XX, o arcabouço teórico sobre a história e as relações entre memória e história, história e ficção, e finalmente uma releitura necessária da crítica borgeana.

Nessa poética da memória em Borges (na qual mergulharam, entre outros, Daniel Balderston e Davi Arrigucci Jr.), Buenos Aires aparece como a cidade mítica em que se entrelaçam o literário e o referente urbano. Na poesia bonaerense de Borges, o ser humano está ausente e o seu lugar é ocupado por um sujeito lírico, flâneur da memória, que constrói e funda os mitos da história argentina da cidade em que nasceu. Uma Buenos Aires das primeiras décadas do século, em pleno processo de modernização e com imenso fluxo imigratório, mas na qual Borges opta pelas margens em detrimento do centro, pelo nacional em vez do cosmopolita e pelo passado em oposição a um projeto voltado para a utopia futurista.
A estilização da estrita, o afã da cavilação (como diria Sor Juana) e a preocupação com a dimensão histórica das ficções borgeanas fazem de Uma Memória do Mundo - ficção, memória e história em Jorge Luis Borges, uma experiência fundamental que desloca o leitor da poética exclusiva das ficções para uma poética da memória.
Autor1PINTO, JULIO PIMENTEL

Especificação

ISBN9788585865931
TítuloMEMÓRIA DO MUNDO, UMA
EditoraESTACAO LIBERDADE
Formato14 X 21 cm
Espessura3 cm
Páginas330
IdiomaPortuguês
AssuntoCRITICA LITERARIA E TEORIA LITERARIA
Tipo de CapaLIVRO BROCHURA (PAPERBACK)
Edição1ª Edição

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