Sinopse1 | Considerado um autor demasiado literário para ser encenado, Machado de Assis foi sempre relegado a segundo plano como dramaturgo. O livro de Cecília Loyola relaciona o teatro de Machado com Molière, Calderón de la Barca, Commedia dell'Arte, mas revela de que modo ele, como Alfred de Musset, rompe com certa tradição em favor da modernidade. Segundo o professor Gerd Bornheim, o livro vem polemizar "a suposta marginalidade de um gênio, marginal em uma parte dele, justamente aquela que soube constituir-se em uma de suas paixões ao longo de toda uma vida." O propósito do livro é discutir a modernidade dessas peças e explorar o que parece ser a marca fundamental de Machado: as convenções sociais, que representamos cotidianamente. Então fica a pergunta: o que sustenta este teatro? No palco, sob a ironia do autor, estas convenções exibem-se em todo o seu ridículo. Para Cecília: "A construção teatral machadiana é um permanente desafio ao espectador ou leitor: problematizando ou mesmo subtraindo as pontes que tradicionalmente ligavam palco e platéia, as cenas provocam um fatal mal-estar a quem ali procure o calor da idéia romântica ou da certeza causal realista. Mais ainda a quem, desavisadamente, acione o mecanismo da identificação clássica, esperando deste modo relacionar-se com o fato teatral. O rompimento dos antigos elos não nos permite encontrar personagens idealizados, ou de carne e osso, através das quais empaticamente resolveríamos uma dimensão do prazer estético." |
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Autor1 | LOYOLA, CECILIA |
ISBN | 9788585666231 |
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Título | MACHADO DE ASSIS E O TEATRO DAS CONVENÇÕES |
Editora | UAPÊ |
Formato | 14 X 21 cm |
Espessura | 2 cm |
Páginas | 300 |
Idioma | Português |
Assunto | CRITICA LITERARIA |
Edição | 1ª Edição |
Ano de Publicação | 1997 |
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