310100075553
LUTA DOS POSSEIROS DE SANTANA DOS FRADES, A
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SINOPSECARACTERÍSTICAS

Descrição

Trata de um dos mais expressivos conflitos de terra em Sergipe no final dos anos de 1970. A comunidade de Santana dos Frades, localizada no município de Pacatuba, no Norte do Estado, originou-se dos descendentes de escravos dos frades carmelitas que foram proprietários de vastíssima gleba de terra na região. Em 1915, quando os frades doaram uma légua em quadro - o equivalente a 3.600 ha - aos descendentes de seus ex-escravos, o imenso latifúndio foi vendido ao coronel Peixoto Gomide, grande proprietário rural em Alagoas e Sergipe. O novo proprietário não reconheceu o direito de propriedade da comunidade “quilombola”. Volta e meia havia atritos entre a comunidade e os vários capatazes do coronel, até que uma processadora de coco localizada em Aracaju, a SERAGRO/SERIGY AGROINDUSTRIAL LTDA. comprou a terra e a briga, conforme informaram os posseiros ao autor, e tentou expulsá-los do lugar. A luta foi ferrenha. Contou com a participação da Diocese de Propriá, através da liderança do bispo D. José Brandão de Castro, de seus padres e religiosos leigos, de comunidades eclesiais de base, de políticos da oposição e do Comitê de Apoio Permanente à Luta dos Trabalhadores Rurais.

Especificações Técnicas

Especificação

ISBN9788587110152
TítuloLUTA DOS POSSEIROS DE SANTANA DOS FRADES, A
EditoraUFS
IdiomaPortuguês
Formato14 X 21 cm
Espessura3 cm
Páginas354
AssuntoSOCIOLOGIA
Tipo de CapaBrochura
Edição1ª Edição
Ano de Publicação2002

Home

Sinopse1Trata de um dos mais expressivos conflitos de terra em Sergipe no final dos anos de 1970. A comunidade de Santana dos Frades, localizada no município de Pacatuba, no Norte do Estado, originou-se dos descendentes de escravos dos frades carmelitas que foram proprietários de vastíssima gleba de terra na região. Em 1915, quando os frades doaram uma légua em quadro - o equivalente a 3.600 ha - aos descendentes de seus ex-escravos, o imenso latifúndio foi vendido ao coronel Peixoto Gomide, grande proprietário rural em Alagoas e Sergipe. O novo proprietário não reconheceu o direito de propriedade da comunidade “quilombola”. Volta e meia havia atritos entre a comunidade e os vários capatazes do coronel, até que uma processadora de coco localizada em Aracaju, a SERAGRO/SERIGY AGROINDUSTRIAL LTDA. comprou a terra e a briga, conforme informaram os posseiros ao autor, e tentou expulsá-los do lugar. A luta foi ferrenha. Contou com a participação da Diocese de Propriá, através da liderança do bispo D. José Brandão de Castro, de seus padres e religiosos leigos, de comunidades eclesiais de base, de políticos da oposição e do Comitê de Apoio Permanente à Luta dos Trabalhadores Rurais.
Autor1SILVA, ROSEMIRO MAGNO DA

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