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INVENÇÕES DE SI EM HISTÓRIAS DE AMOR
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SINOPSECARACTERÍSTICAS

Descrição

Lota Macedo Soares morava em Nova York em 1942 com sua companheira Mary Morse. Fazia cursos no Museu de Arte Contemporânea e dali extraía idéias para serem aplicadas no Brasil. Nesse período conheceu Elizabeth Bishop, uma poetisa muito tímida, que sonhava conhecer o sul da América. Em 1951 Bishop veio ao Rio, Lota levou-a para conhecer a casa que estava sendo construída em Samambaia, Petrópolis. O encantamento inicial pela natureza se intensificou com a declaração do amor de Lota e os cuidados dos brasileiros com sua saúde, após uma crise alérgica provocada pela mordida em um indigesto caju. De 1951 e 1967, essas mulheres construíram uma relação de amor marcada por uma constante “reinvenção de si”, através do cuidado consigo mesmas e com a outra. Lota supervisionou as obras do Parque do Flamengo, o Aterro; Elizabeth escreveu muito nestes anos, talvez sua melhor produção de contos e poesias.Este trabalho busca também resgatar o silêncio histórico a que estiveram submetidas as relações homoeróticas femininas, bem como desconstruir o discurso médico legal, que diagnosticou as mulheres envolvidas em tais relações como nocivas ao convívio social.Lota e Bishop não foram as únicas a criarem tais laços afetivos e sexuais. Outras mulheres construíram espaços alternativos de encontros na Cidade Maravilhosa como o Alcazar, espaço de encontros entre mulheres que amam mulheres bastante reservado e ainda hoje existente na Avenida Atlântica, o Alfredão, já mais explícito, hoje inexistente e o Bar da Fernanda, na Tijuca, onde se encontravam as conhecidas. Ainda há muito a ser explorado no Rio de Janeiro dos anos 1950 e 1960, e essa é apenas uma pequena parte dessa história.

Especificações Técnicas

Especificação

ISBN9788561022006
TítuloINVENÇÕES DE SI EM HISTÓRIAS DE AMOR
EditoraAPICURI
IdiomaPortuguês
Formato16 X 23 cm
Espessura2 cm
Páginas264
AssuntoSOCIOLOGIA
Edição1ª Edição
Ano de Publicação2008

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Sinopse1Lota Macedo Soares morava em Nova York em 1942 com sua companheira Mary Morse. Fazia cursos no Museu de Arte Contemporânea e dali extraía idéias para serem aplicadas no Brasil. Nesse período conheceu Elizabeth Bishop, uma poetisa muito tímida, que sonhava conhecer o sul da América. Em 1951 Bishop veio ao Rio, Lota levou-a para conhecer a casa que estava sendo construída em Samambaia, Petrópolis. O encantamento inicial pela natureza se intensificou com a declaração do amor de Lota e os cuidados dos brasileiros com sua saúde, após uma crise alérgica provocada pela mordida em um indigesto caju. De 1951 e 1967, essas mulheres construíram uma relação de amor marcada por uma constante “reinvenção de si”, através do cuidado consigo mesmas e com a outra. Lota supervisionou as obras do Parque do Flamengo, o Aterro; Elizabeth escreveu muito nestes anos, talvez sua melhor produção de contos e poesias.Este trabalho busca também resgatar o silêncio histórico a que estiveram submetidas as relações homoeróticas femininas, bem como desconstruir o discurso médico legal, que diagnosticou as mulheres envolvidas em tais relações como nocivas ao convívio social.Lota e Bishop não foram as únicas a criarem tais laços afetivos e sexuais. Outras mulheres construíram espaços alternativos de encontros na Cidade Maravilhosa como o Alcazar, espaço de encontros entre mulheres que amam mulheres bastante reservado e ainda hoje existente na Avenida Atlântica, o Alfredão, já mais explícito, hoje inexistente e o Bar da Fernanda, na Tijuca, onde se encontravam as conhecidas. Ainda há muito a ser explorado no Rio de Janeiro dos anos 1950 e 1960, e essa é apenas uma pequena parte dessa história.
Autor1NOGUEIRA, NADIA

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