Sinopse1 | A criação do gênio não é lembrança, mas ressurgência, emergência de um fundo comum, que a criança - ou a infância - anima com sua sensibilidade e que o artista consegue exprimir. Assim, além de se lembrar, de se deixar impulsionar por forças obscuras, o artista - pintando, escrevendo, compondo - é banhado de infância. Criança, ele o é, ou melhor ele se torna. Parece que esse tornar-se, esse devir completamente singular - correspondendo a uma disposição própria ao artista, à sua disposição subjetiva - foi exatamente nomeado e caracterizado por Gilles Deleuze e Félix Guattari com a expressão 'devir criança', em que devir reveste a forma, ao mesmo tempo, substantiva de um estado e ativa de um verbo. E eles exprimiram a mesma coisa com a expressão, intimamente ligada à primeira e sua corolária, 'bloco de infância', que não é mais a infância em lembrança, mas em devir, precisamente, na orientação criadora. O bloco é a infância preservada, resistente, emergindo, como o iceberg, do mar profundo, a infância radiante como um cristal ela própria cristal do tempo e, em bloco, contra qualquer corrosão e ameaça. |
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Autor1 | SCHERER, RENE |
ISBN | 9788575262986 |
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Título | INFANTIS |
Editora | GRUPO AUTENTICA |
Formato | 14 X 21 cm |
Espessura | 2 cm |
Páginas | 240 |
Idioma | Português |
Assunto | PSICOLOGIA / PSICANALISE |
Tipo de Capa | Brochura |
Edição | 1ª Edição |
Ano de Publicação | 2009 |
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