Sinopse1 | O autor afirma que os homens deviam questionar se o crescente poder da justiça e do seu aliado objectivo -os media - não será o reflexo de uma depressão social. [...] Na realidade foi toda a sociedade que mudou. A incerteza sobre a norma cria uma insegurança que tem raízes profundas. Quando toda a gente é delinquente, ninguém o é. Além do mais passou-se de uma sociedade vertical para uma sociedade horizontal na qual ocupamos o centro, ou a periferia, e na qual a delinquência pode tornar-se uma forma inédita de procura de identidade. Nesta perda de sentido, a justiça torna-se, então, objecto de uma mistura de sentimentos. Espera-se tudo da justiça, porém nega-se-Ihe o direito de julgar casos muito importantes. Então quais as soluções para fazer renascer a democracia? Que as regras sejam menos numerosas, mais respeitadas e as suas deficiências melhor sancionadas. Clareza dos procedimentos, certeza da norma, estimulação da responsabilidade dos actores - força original da democracia que deveria reabililar a política. "O que é a política para além da recusa das regulamentações espontâneas da natureza para se fazerem promessas uns aos outros?" pergunta Garapon. Com efeito a justiça deve reencontrar o seu lugar, a distância certa entre sancionar e reintegrar, lugar esse que não é o de regular todos os problemas e muito menos, ainda, o de dizer a verdade científica, nem sequer histórica. Dizer o direito poderia, assim, ficar nas mãos dos juizes. |
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Autor1 | GARAPON, ANTOINE |
ISBN | 9789727710737 |
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Título | GUARDADOR DE PROMESSAS, O |
Editora | INSTITUTO PIAGET |
Formato | 16 X 23 cm |
Espessura | 2 cm |
Páginas | 294 |
Idioma | Português |
Assunto | DIREITO |
Edição | 1ª Edição |
Ano de Publicação | 1998 |
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