Sinopse1 | Presença e distância têm múltiplos significados e se alternam com frequência, seja física ou virtualmente, e a palavra presença pode ser adotada com semânticas distintas, dependendo dos valores que atribuímos a cada situação que experimentamos. Ao tratar dos sentidos da presença na educação a distância (EAD), este livro suscita a reflexão sobre as diversas formas de "estar presente" no mundo. Sua leitura possibilita uma mudança de visão sobre o que consideramos ser presença, influenciando não apenas a construção de nossas ideias sobre esse conceito, como os significados que emergem do ponto de vista pessoal. Para haver formação humana, a presença do sujeito é indispensável. Presença que não é, segundo Hannah Arendt, algo estático ou apenas um tipo de comportamento, mas, sim, uma ação, capaz de criar e reinventar o novo, de produzir movimento e, assim, ser a condição para que o sujeito se "presentifique". Sem essa condição, diz Arendt, os homens não passariam "de repetições interminavelmente reproduzíveis do mesmo modelo". O significado de "estar presente", tanto nesta "nova geração da educação à distância (EAD)" quanto nas anteriores (da correspondência ao rádio e à televisão), não tomou outra dimensão que não a da mera repetição de um padrão já bem conhecido. Se algumas teorias se preocuparam com métodos e abordagens pelos quais o aluno poderia melhor aprender e construir conhecimento – independentemente do sucesso dessas práticas -, poder-se-ia supor também que a EAD levaria em conta a emergência de um novo e singular "modo de presença" no ciberespaço, que não poderia ser descartado como pressuposto teórico e/ou metodológico e epistemológico. Porém, esta obra destaca que são poucas as discussões a esse respeito, além de as políticas públicas de EAD que se implementaram no Brasil não se preocuparem com essa ideia, mas, sim, com a realização de um objetivo prático: alcançar quem está distante (ou quem não está presente fisicamente). Assim, se a condição básica de construção das definições sobre a presença estava pautada na presença física, restaria supor que estar ou não presente seria mera contingência. Contudo, há de se ter algum outro tipo de presença para que a formação humana seja possível, e é exatamente isso que acaba por gerar uma inquietação investigativa. Se a presença não se resume a um estado de ocupação material ou virtual no espaço/ciberespaço, nem a um determinado modelo de comportamento para mais facilmente aprender, quais seriam os sentidos de presença que deveriam ser considerados ao tratarmos da educação a distância? Haveria algum modo de presença peculiar para que se efetivasse uma educação que se qualifica pela distância? Para responder a essas e outras questões, Karla Godoy considera a "ação" como a condição necessária para que haja presença a distância – aqui chamada de "presença-ação" – e, consequentemente, formação humana no ciberespaço. |
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Autor1 | GODOY, KARLA ESTELITA |
ISBN | 9788522812691 |
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Título | Formação humana no ciberespaço: os sentidos da presença na educação a distância |
Editora | EDUFF |
Formato | 16 X 23 cm |
Espessura | 1 cm |
Páginas | 162 |
Idioma | Português |
Assunto | EDUCACAO E PEDAGOGIA |
Tipo de Capa | LIVRO BROCHURA (PAPERBACK) |
Edição | 1ª Edição |
Ano de Publicação | 2017 |
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