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Exaurir a dança
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SINOPSECARACTERÍSTICAS

Descrição

“Exaurir a dança” nunca significou para mim acabar com a dança, acabar com o dançar, mas sim identificar de que modo vários coreógrafos e dançarinos, por via da dança, acharam fundamental detonar uma certa ideia ou imagem de dança que bloqueava o seu devir enquanto arte pois a obrigava, aliás a condenava, a um agito sem fim. Esse agito impedia a efetivação das promessas políticas, estéticas, teóricas e afetivas de uma dança que se interessava também por se tornar agente de intensificação do seu campo interventivo. Assim, “exhausting dance”, na sua ambivalência em inglês significa: uma dança que nos cansa, que nos suga a energia, que nos deixa no mesmo lugar por via de uma agitação sem pensamento e, ao mesmo tempo, indica também um desejo expresso por coreógrafos de repensar o que seria uma política intensiva de movimento, de esgotar essa ideia, ou imagem, ou imperativo estético dominante, que alinha a dança a um comando transcendente de movimento ininterrupto e a todo custo.

Especificações Técnicas

Especificação

ISBN9788539108589
TítuloExaurir a dança
EditoraANNABLUME
Formato16 X 23 cm
Espessura1 cm
Páginas258
IdiomaPortuguês
AssuntoARTES
Tipo de CapaLIVRO BROCHURA (PAPERBACK)
Edição1ª Edição
Ano de Publicação2017

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Sinopse1“Exaurir a dança” nunca significou para mim acabar com a dança, acabar com o dançar, mas sim identificar de que modo vários coreógrafos e dançarinos, por via da dança, acharam fundamental detonar uma certa ideia ou imagem de dança que bloqueava o seu devir enquanto arte pois a obrigava, aliás a condenava, a um agito sem fim. Esse agito impedia a efetivação das promessas políticas, estéticas, teóricas e afetivas de uma dança que se interessava também por se tornar agente de intensificação do seu campo interventivo. Assim, “exhausting dance”, na sua ambivalência em inglês significa: uma dança que nos cansa, que nos suga a energia, que nos deixa no mesmo lugar por via de uma agitação sem pensamento e, ao mesmo tempo, indica também um desejo expresso por coreógrafos de repensar o que seria uma política intensiva de movimento, de esgotar essa ideia, ou imagem, ou imperativo estético dominante, que alinha a dança a um comando transcendente de movimento ininterrupto e a todo custo.
Autor1LEPEPI, ANDRE

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