ESTÉTICA DA MULTIDÃO
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Descrição

Um lugar-comum equivocado associa comportamentos iconoclastas a movimentos de resistência ao poder. Contudo, a iconoclastia, ou seja, a proibição de imagens sagradas, foi uma tentativa do poder, na figura do imperador bizantino, de encontrar uma legitimidade diretamente divina. Segundo Antonio Negri e Michael Hardt, todos os ícones deviam ser destruídos para que o súdito imperial não fosse capaz de encontrar, nem mesmo nos ícones das igrejas, alguma maneira de participar do sagrado e de imitar o divino. Deus deveria ser completamente separado da multidão, de tal maneira que o imperador fosse o único elo entre a multidão e o céu, o único meio de salvação. Desde aquela época, a 'guerra das imagens' afirmava-se como o terreno privilegiado de uma soberania que afirmava seu poder pela ruptura da relação entre aquele que governa e aquele que obedece - a representação explicitava-se como processo de corrupção da imaginação e da criação. Nesta obra, Barbara Szaniecki retoma e atualiza esse debate para discutir o conflito entre representação iconoclástica e iconofilia.

Especificações Técnicas

Especificação

ISBN9788520007679
TítuloESTÉTICA DA MULTIDÃO
EditoraCIVILIZACAO BRASILEIRA
IdiomaPortuguês
Formato14 X 21 cm
Espessura1 cm
Páginas162
AssuntoPOLITICA
Tipo de CapaBrochura
Edição1ª Edição
Ano de Publicação2007

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Sinopse1Um lugar-comum equivocado associa comportamentos iconoclastas a movimentos de resistência ao poder. Contudo, a iconoclastia, ou seja, a proibição de imagens sagradas, foi uma tentativa do poder, na figura do imperador bizantino, de encontrar uma legitimidade diretamente divina. Segundo Antonio Negri e Michael Hardt, todos os ícones deviam ser destruídos para que o súdito imperial não fosse capaz de encontrar, nem mesmo nos ícones das igrejas, alguma maneira de participar do sagrado e de imitar o divino. Deus deveria ser completamente separado da multidão, de tal maneira que o imperador fosse o único elo entre a multidão e o céu, o único meio de salvação. Desde aquela época, a 'guerra das imagens' afirmava-se como o terreno privilegiado de uma soberania que afirmava seu poder pela ruptura da relação entre aquele que governa e aquele que obedece - a representação explicitava-se como processo de corrupção da imaginação e da criação. Nesta obra, Barbara Szaniecki retoma e atualiza esse debate para discutir o conflito entre representação iconoclástica e iconofilia.
Autor1SZANIECKI, BARBARA

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